Acessar o conteúdo principal

Treinador da Bélgica fala de "vingança" sobre Brasil e faz segredo contra a França

Roberto Martinez surpreendeu o Brasil ao aplicar uma mudança tática drástica para o jogo das quartas de final, e agora parece também preparar uma estratégia para derrubar a França na disputa por uma vaga na final.

O treinador da Bélgica, Roberto Martinez
O treinador da Bélgica, Roberto Martinez REUTERS/Hannah McKay
Publicidade

O treinador espanhol, que há dois anos assumiu a seleção belga, destacou a versatilidade da sua equipe e o fato de já ter usado 21 jogadores nesta Copa.

Uma mudança ele deverá fazer, já que o lateral direito Thomas Meunier está suspenso e precisa ser substituído. Ele ainda diz estar estudando as alternativas.

Martinez justificou a melhor campanha da seleção belga pela qualidade de seu elenco. “Somos um time que permite aos jogadores se expressarem individualmente. Somos fortes como um grupo, mas sabemos dar responsabilidade para cada um, individualmente. Este tem sido o ponto-chave da nossa campanha”, afirmou.

A Bélgica tem a equipe mais ofensiva da competição e marcou 14 gols em cinco jogos. Para ele, a tática belga é “única” e tem jogadores muito técnicos e com o “futebol na cabeça”.

“Esse é um time, e não um grupo de indivíduos. Eles se comprometeram a levar a equipe a um alto nível de desempenho. Foi um processo, nos últimos dois anos, eles tiveram disposição de se unir em uma mesma ambição. Não tem um ou outro segredo. É um grupo que divide uma mesma visão: fazer o futebol da Bélgica ter orgulho e tentar alcançar algo importante. E essa geração de atletas tem conseguido isso”, destacou.

Sobre o papel de Thiery Henry como seu assistente, Martinez afirmou que seu staff técnico, que trabalha junto há 12 anos, tinha uma lacuna: a experiência internacional e o “know how” de ganhar uma Copa do Mundo e de corresponder às expectativas de um jogador aos olhos do mundo. “Ele trouxe isso, a serenidade e o pensamento como ex-jogador que fez parte de uma elite”, disse, em referência ao ex-atacante campeão do mundo com a França em 1998.

Vitória da Bélgica foi vingança contra o Brasil

Ele confirmou que seu trabalho é uma sequência do que foi iniciado por Wilmots (2012 – 2016) e, ao se referir ao ex-técnico da Bélgica entre 2012 e 2016, aproveitou para lembrar um episódio que marcou a carreira do ex-jogador.

Wilmots fez um gol de cabeça contra o Brasil na Copa de 2002, que acabou sendo mal anulado. A vitória de 2 a 0 fez a seleção avançar para as quartas de final da competição. Para Martinez, “o último jogo pode ter sido uma vingança para ele porque quando ele marcou um gol contra o Brasil, em 2002, o árbitro anulou. Agora a Bélgica pôde vencer o Brasil numa Copa do Mundo”, disse Martínez.

Vinganças à parte, Martinez foi só elogios a Kevin De Bruyne, meio atacante que marcou o segundo gol na vitória de 2 a 1 contra o Brasil. “É um jogador moderno. Seu nível de execução é excepcional. Sua performance é muito atraente. Ele pode jogar bem em várias posições, como número 6, 8, 4 ou 9. Com exceção do gol, ele pode não apenas atuar em todas estas posições, como jogar muito bem”, destacou.

NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.

Acompanhe todas as notícias internacionais baixando o aplicativo da RFI

Compartilhar :
Página não encontrada

O conteúdo ao qual você tenta acessar não existe ou não está mais disponível.