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Meninas da ginástica valorizam 8° lugar nos Jogos

Um grande aprendizado com as melhores atletas do mundo em ação e uma experiência valorosa de competir com quem está no topo de um das disciplinas mais exigentes dos Jogos Olímpicos. Assim ficou marcada a participação da equipe feminina de ginástica artística do Brasil, que terminou em 8° e último lugar na final por equipes disputada nesta terça-feira (9) na Arena do Rio.

Time de ginastas brasileiro ficou em 8° na final por equipes.
Time de ginastas brasileiro ficou em 8° na final por equipes. REUTERS/Dylan Martinez
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A competição marcou a primeira medalha de ouro para a ginasta americana Simone Biles, já considerada uma das grandes estrelas desta edição dos Jogos.

O público que lotou as arquibancadas vibrou particularmente com a americana de apenas 19 anos, que só não competiu em Londres, em 2012, por causa da idade.

Ela fechou a participação dos Estados Unidos na prova coletiva com um show no solo, garantindo o ouro para a equipe americana, grande favorita da prova e que terminou em primeiro com 184.897 pontos. As russas ficaram com a prata e a China com o bronze.

Simone Biles brilhou na final feminina de ginástica por equipes nesta terça-feira, 9 de agosto de 2016.
Simone Biles brilhou na final feminina de ginástica por equipes nesta terça-feira, 9 de agosto de 2016. REUTERS/Dylan Martinez


O oitavo lugar do Brasil repetiu o feito de Pequim, em 2008. A atleta Danielle Hypólito, a única a ter vivenciado as duas experiências, de um total de cinco participações em Olimpíadas, evitou fazer comparações: “Todas as gerações, tanto a de Pequim como a de hoje são muito boas”. “Cada final Olímpica é importante. A partir de agora vou estar torcendo para as meninas e para os meninos que estão nas finais”, disse Daniele Hypolito, que deu a entender que participou de sua última Olimpíada, apesar de ainda não vislumbrar uma aposentadoria.

Gosto de quero mais

Como país-sede, as brasileiras já tinham vaga garantida e aproveitaram para demostrar que evoluíram muito na ginástica nos últimos anos. O público apoiou nas arquibancadas, mas alguns erros individuais, como a queda de Jade Barbosa na trave e de Rebeca Andrade na última acrobacia no solo, fizeram a equipe perder pontos e frustraram a expectativa dos torcedores e das próprias atletas.

“A gente ficou com um gostinho de quero mais porque tivemos alguns erros. Mas a gente pode tirar muita coisa positiva. Nossa equipe melhorou muito durante esse ciclo (olímpico). A gente melhorou muito, por exemplo, na paralela, o Brasil era realmente muito ruim”, disse Jade, de 25 anos.

Rebeca Andrade durante sua apresentação no solo.
Rebeca Andrade durante sua apresentação no solo. REUTERS/Mike Blake

“Eu fiquei muito feliz por que foi minha Olimpíada e minha equipe já ficou em oitavo lugar”, disse Rebeca, sem mostrar frustração pela queda. “Eu tive um erro no solo, mas nada que não possa ser consertado. Erro é do esporte, acontece, é da vida. Eu estou muito satisfeita”, completou a atleta.

Flavia Saraiva, que encantou o público com sua apresentação no solo, vibrou com a experiência inédita. “Eu gostei muito de ter ficado entre as oito melhores, foi uma emoção muito grande. Foi muito legal”, declarou a carioca de apenas 16 anos.

Mais experiente, Jade demonstrou esperança no futuro da ginástica brasileira. “E eu fico feliz que a gente tenha dado continuidade às categorias de base. Elas vão ter a mesma estrutura que a gente já tem e eu acho que para Tóquio vamos deixar um grande legado na ginástica feminina”, avaliou.
 

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