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Tênis/US Open

Djokovic é bicampeão do US Open e soma 10 títulos em Grand Slams

Roger Federer tentou de tudo, mas não foi suficiente para derrubar a força inabalável do número um do mundo Novak Djokovic. O tenista sérvio conquistou o US Open pela segunda vez neste domingo (13), alcançando a marca simbólica de dez títulos em Grand Slams.

O tenista sérvio Novak Djokovic levanta a taça do US Open.
O tenista sérvio Novak Djokovic levanta a taça do US Open. REUTERS/Mike
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Em mais uma final eletrizante entre os dois melhores tenistas da atualidade, o sérvio de 28 anos ignorou a pressão da torcida, que por sua imensa maioria apoiava o suíço, e venceu por 3 sets a 1, com parciais de 6-4, 5-7, 6-4, 6-4, depois de 3h20 de altíssimo nível técnico.

Como em 2011, Djoko conquistou três dos quatro maiores torneios da temporada, ao triunfar em Flushing Meadows depois de levantar o troféu no Aberto da Austrália e em Wimbledon.

A única desilusão do ano foi a final perdida para o também suíço Stanislas Wawrinka em Roland Garros, o único grande torneio que ainda falta no seu currículo.

Além do bi no US Open, 'Nole' faturou neste ano o pentacampeonato em Melbourne (2008, 2011, 2012, 2013 e 2015) e o tri em Wimbledon (2011, 2014 e 2015).

"Estou vivendo um ano incrível, talvez o melhor da minha carreira. A temporada de 2011 foi fantástica, mas tenho mais carinho pela atual, porque posso dizer hoje que sou um marido e um pai realizado", vibrou o sérvio, que contou com a torcida da esposa Jelena Ristic, que deu à luz o pequeno Stefan em outubro do ano passado.

Atraso por causa da chuva

Recordista de títulos em Grand Slams (17), Federer continua amargando um longo jejum de mais de três anos sem conquistar uma competição desta categoria, com outro vice-campeonato diante de Djokovic, para o qual também perdeu as últimas duas finais de Wimbledon.

O veterano de 34 anos chegou até a vencer o último confronto entre os dois tenistas, na final do Masters 1000 de Cincinnati, mas voltou a ser 'freguês' do sérvio em Grand Slams. Os dois tenistas venceram 21 partidas cada em 42 confrontos, mas Djoko leva a melhor quando são contabilizados apenas os quatro maiores torneios do planeta (8 contra 6).

Desde a final perdida em Wimbledon, Federer ostentava 100% de aproveitamento em todos os 28 sets que disputou, e tinha sofrido apenas duas quebras de serviço no US Open, mas seu novo estilo de jogo mais agressivo esbarrou no 'paredão' Djokovic.

"Estou feliz com meu nível de jogo, gostei muito deste torneio e acho que foi uma bela final. Meu tênis está evoluindo no sentido certo", comentou o suíço, que conquistou cinco títulos seguidos no US Open de 2004 a 2008, e contou com o apoio da grande maioria do público que lotou a quadra Arthur Ashe.

A decisão deste domingo começou com mais de três horas de atraso por causa da chuva que castigou o complexo de Flushing Meadows, mas valeu a espera. Os dois tenistas jogaram um tênis espetacular, com pontos de tirar o fôlego.

Federer impôs um ritmo frenético na partida, mas cometeu muitos erros não forçados (56 contra 35 do sérvio) e desperdiçou um caminhão de break points, enquanto o sérvio soube mostrar frieza nos momentos decisivos para conter a agressividade do adversário.

Com informações da AFP

 

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