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Futebol/França

Para Neymar, PSG virou "uma boa terapia"

A terceira eliminação consecutiva nas quartas de final da Liga dos Campeões da Europa, após a derrota de 2 a 0 para o Barcelona, está sendo a mais difícil de digerir para o Paris Saint-Germain. Mais do que a pressão de seus dirigentes do Catar, o time tinha a expectativa de ficar entre os quatro melhores da Europa depois da classificação heróica contra o Chelsea. Mas Neymar interrompeu o sonho do clube francês, que deve se contentar com títulos apenas "domésticos" nesta temporada.

Decepção de Marco Verratti depois da derrota do PSG para o Barcelona.
Decepção de Marco Verratti depois da derrota do PSG para o Barcelona. Reuters / Paul Hanna
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A constatação dos jogadores e da imprensa francesa é clara: o PSG demonstrou durante os dois jogos das quartas de final não estar no mesmo nível do Barcelona. O milagre não aconteceu e nem poderia diante da superioridade técnica do time treinado por Luís Henrique. 

Além disso, conta atualmente com um atacante inspiradíssimo: Neymar. Autor dos dois gols da vitória no jogo de terça-feira, ele se tornou o maior carrasco do PSG em competições europeias ao balançar cinco vezes as redes do time parisiense.

"Neymar encontrou de novo seu sorriso", escreve Le Parisien ao comentar que o PSG virou uma "boa terapia" para o atacante brasileiro. Isso porque recentemente Neymar vinha demonstrando muita insatisfação ao ser substituído no segundo tempo em partidas pelo campeonato espanhol.

No artigo dedicado ao brasileiro, Le Parisien afirma que ele se tornou um craque 2.0. Uma referência ao seu gosto pelas redes sociais, onde é seguido por milhares de jovens fãs, e também por mostrar em campo o que se espera de uma verdadeira estrela do futebol.

Sucesso x decepção

O sucesso de Neymar contrasta com a decepção observada entre seus companheiros da seleção, David Luiz, Marquinhos e Thiago Silva. Junto com Maxwell e Thiago Motta, eles formam a legião de brasileiros que deram à torcida parisiense a esperança de ver o clube brilhar além das quartas de final da Liga dos Campeões da Europa.

Este também foi o objetivo fixado pelo presidente do clube, o qatari Nasser Al Khelaifi, que investiu milhões de euros nos últimos anos para compor uma equipe competitiva e capaz de duelar de igual para igual com os melhores do continente.

Após a classificação heróica contra o Chelsea, quando empatou nos últimos minutos da prorrogação com apenas 10 jogadores em campo, o PSG parecia ter atingido uma outra dimensão na competição mais badalada da Europa.

Mas o sorteio colocou de novo o Barcelona no caminho do clube francês nas quartas de final. E o resultado visto nos dois jogos levou o elenco à constatação de que será preciso ter um time muito mais competitivo e eficiente no ataque para alcançar o nível dos melhores do continente.

Rumo a um feito inédito

Não resta outra opção aos jogadores senão focar sua atenção nos gramados franceses. O PSG já faturou a Copa da Liga no início de abril e disputa a final da Copa da França no dia 30 de maio. É o atual vice-líder do campeonato, mas tem um jogo a menos, e só depende de seus próprios resultados para alcançar um feito inédito:  nenhum time francês conseguiu a façanha de conquistar os três títulos nacionais em uma mesma temporada.

Para grandes estrelas, como Ibrahimovic, Thiago Silva, David Luiz e Cavani, uma boa maneira de superar rapidamente a decepção com o show de bola do Barcelona é faturar a chamada "tríplice coroa" e marcar definitivamente seus nomes na história do clube e do futebol francês.
 

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