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Grand Slam

Teliana Pereira realiza sonho ao vencer em Roland Garros

"É minha primeira vitória em um Grand Slam, um momento muito especial." Assim, Teliana Pereira resumiu seu sentimento ao deixar a quadra de Roland Garros depois de vencer a tailandesa Luksika Kumkhum de virada por 2 sets a 1. O resultado marcou a volta do tênis feminino brasileiro ao torneio disputado em terra batida, após 24 anos de ausência.

A tenista brasileira Teliana Pereira após sua primeira vitória em Roland Garros.
A tenista brasileira Teliana Pereira após sua primeira vitória em Roland Garros. Elcio Ramalho
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A expectativa desse retorno somada ao nervosismo da estreia pesaram para a jovem Teliana, de 25 anos, atual 94ª do ranking. Sem conseguir entrar no jogo, ela teve dois saques quebrados e deixou a tailandesa, número 114 do ranking, abrir 5/0.

"Eu estava tensa porque sabia que podia ganhar esse jogo. Eu me sentia favorita porque sabia que jogava melhor que ela na quadra rápida. Mas isso acabou me atrapalhando porque fiquei pensando isso durante o jogo, especialmente no primeiro set", disse.

A reação começou ainda no primeiro set, mas não foi suficiente para impedir que a adversária Kumkhum fechasse em 6/4. "Ela é uma jogadora difícil por jogar nos dois lados, não estava acostumada, parecia que eu estava muito longe das bolas. Eu estava jogando muito reto. Mas apesar de ter perdido o primeiro set, foi importante para mostrar para ela que não ia ser bem daquele jeito", explicou. "Depois consegui fazer o meu jogo, vi que dava para jogar melhor e consegui aplicar minha tática", acrescentou.

Depois do intervalo veio a virada espetacular. A brasileira corrigiu sua atuação na quadra, foi mais agressiva e concluiu o set em 6/1. Embalada em quadra e apoiada por uma entusiasmada torcida verde-amarela nas arquibancadas, Teliana repetiu o mesmo placar de 6/1, para satisfação pessoal e de todos aqueles que prestigiaram a tão aguardada presença feminina brasileira no piso de terra batida de Paris.

"Joguei o Australian Open, foi meu primeiro torneio de Grand Slam, mas aqui é diferente. Roland Garros é meu torneio favorito, é diferente e onde gosto de jogar tênis", afirmou. O "clima brasileiro" da torcida também ajudou, confessou Teliana, que só deixou a quadra depois de muitos "selfies" com os torcedores e uma improvisada sessão de autógrafos para novos fãs.em quadra e apoiada por uma entusiasmada torcida verde-amarela nas arquibancadas, Teliana repetiu o mesmo placar de 6/1, para satisfação pessoal e de todos aqueles que prestigiaram a tão aguardada presença feminina brasileira no piso de terra batida de Paris.

"Joguei o Australian Open, foi meu primeiro torneio de Grand Slam, mas aqui é diferente. Roland Garros é meu torneio favorito, é diferente e onde gosto de jogar tênis", afirmou. O "clima brasileiro" da torcida também ajudou, confessou Teliana, que só deixou a quadra depois de muitos "selfies" com os torcedores e uma improvisada sessão de autógrafos para novos fãs.

Próximo desafio: romena Cirstea

Enquanto Teliana eliminava a tailandesa, a romena Sorana Cirstea sofria para superar a canadense Aleksandra Wozniak. Depois de ser surpreendida por Wozniak no primeiro set, perdido por 6/7, Cirstea venceu o segundo por 7/5 e garantiu a vitória com um 6/2, fechando a partida em 2 sets a 1.

Teliana vai enfrentar Cirstea pela segunda vez na carreira e no primeiro confronto, no torneio de Charleston, superou a romena em sua primeira vitória sobre uma tenista do Top 30. Apesar dessa vantagem no confronto direto, Teliana é prudente. "Ela é favorita, com certeza. Quero apenas entrar na quadra para jogar meu melhor tênis. Se a vitória vier, será incrível, senão, sei que tenho muito tênis pela frente, tenho muito que melhorar e avançar passo a passo", disse.

Por enquanto, a número 1 do Brasil está preocupada em saborear a conquista histórica na sua carreira. "Quero aproveitar ao máximo Roland Garros, amo demais esse lugar. Meu principal objetivo eu alcancei, que foi conseguir essa primeira vitória em um torneio de Grand Slam. Claro que quero continuar ganhando, mas tenho os pés no chão", concluiu.

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