Pyeongchang será a sede dos JO de inverno de 2018

Os Jogos Olímpicos de Inverno de 2018 já têm seu anfitrião. Na tarde desta quarta-feira, o Comitê Olímpico Internacional, sediado em Durban, na África do Sul, escolheu a cidade sul-coreana de Pyeongchang para sediar o evento. As cidades de Annecy, na França, e de Munique, na Alemanha, também estavam na disputa, mas a grande favorita era mesmo Pyeongchang .

Explosão de alegria na cidade de Pyeongchang quando a escolha foi anunciada. REUTERS/Jo Yong-Hak

A Coreia do Sul explodiu de alegria na tarde desta quarta-feira quando o Comitê Olímpico Internacional, sediado em Durban, na África do Sul, anunciou que a cidade sul-coreana de Pyeongchang irá sediar os JO de inverno de 2018. Candidata pela terceira vez, Pyeongchang era a grande favorita. Além disso, o presidente sul-coreano, Lee Myung-Bak, tinha como missão levar os jogos para o continente asiático, que só sediou dois jogos de inverno até hoje, o último em 1998, na cidade de Nagano, no Japão.

Com a experiência acumulada das três candidaturas, os sul-coreanos acreditam ter feito preparações perfeitas desta vez. As autoridades investiram por volta de 1,5 bilhão de dólares na construção de instalações em torno de Pyeongchang.

Já a Alemanha, que apostava na possibilidade da cidade de Munique se tornar a primeira a sediar dois Jogos, caso fosse escolhida, pois sediou os JO de verão de 1972, teve que se conformar com a decisão. A Alemanha era a favorita na Europa e seu projeto tinha as mesmas qualidades que levaram a cidade de Sochi, no mar negro russo, a uma vitória que devastou a Coreia do Sul na disputa pelos Jogos de 2014.

A França se lançou tardiamente com a candidatura de Annecy. Com menos investimento do que os outros países, os franceses apostavam nas suas montanhas e na simpatia dos habitantes dos Alpes para seduzir os 95 membros da Comissão. A ministra dos esportes francesa, Chantal Jouanno, presente em Durban para defender a cidade, usou como trunfo o fato de que, se escolhida, Annecy seria a primeira sede a propor Jogos totalmente neutros em emissões de carbono. Uma próxima vez, quem sabe.

Pedro Simão, em colaboração para RFI.