Ferrari comemora 800 corridas e jornal esportivo traz entrevista com Felipe Massa

O principal jornal de esportes da França, o L'Equipe, traz neste sábado uma entrevista exclusiva com o piloto brasileiro de Fórmula 1 Felipe Massa. No domingo, ele participa na Turquia do Grande Prêmio de número 800 da Ferrari. Com onze vitórias, Massa já é o quarto maior campeão da escuderia italiana desde 1950. O piloto lembra dos bons momentos da Fórmula 1 quando Ayrton Senna ainda corria e diz que seu maior desafio agora é resolver o problema dos pneus duros, que, segundo ele, dificultam uma boa atuação nas pistas.

Felipe Massa, da Ferrari, já é o quarto melhor corredor da escuderia italiana. Reuters

Ainda no esporte, as capas dos principais jornais franceses exaltam a vitória do país na disputa para sediar a Eurocopa 2016, que reúne as melhores seleções europeias de futebol. A decisão foi anunciada na sexta-feira, na sede da Uefa, em Genebra, com a França desbancando a Itália e a Turquia. "Cocoricó!" é o título do jornal Le Parisien, em referência ao canto do galo, símbolo da França. Na manchete do L'Equipe, a frase "Só felicidade". O jornal Libération lembra que haverá muito trabalho pela frente para ficar à altura da grande competição. Quatro novos estádios deverão ser construídos e outros oito renovados.

Passando para economia, o Le Figaro desenvolve um debate sobre a necessidade de aumentar a influência da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico, referência internacional no setor. A OCDE almeja incluir em seu grupo de 34 países membros as potências emergentes que fazem parte dos BRICs: Brasil, Rússia, India e China. Estes países, porém, desconfiam da influência americana na organização. Especialistas dizem que se os emergentes aceitarem serem incluídos na OCDE, ela se tornará tão influente quanto o FMI, o G20 e a ONU.

Outro assunto de destaque do Libération é a divisão de opiniões dos judeus em relação à política de colonização de Israel. O jornal entrevistou judeus que vivem na Europa e criticam a ocupação da Cisjordânia e a postura do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu. A reportagem cita um manifesto de intelectuais chamado de "O apelo à razão", que defende uma solução pacífica baseada na criação de dois estados em Israel-Palestina.