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Peter Pan, o menino que não queria crescer, voltou aos palcos em Berlim e Londres. A versão alemã é dirigida pelo visionário diretor de teatro americano Robert Wilson e tem uma trilha sonora especialmente composta para o espetáculo pelo duo CocoRosie. Já a versão inglesa explora o encontro imaginário entre Peter e Alice - aquela do País das Maravilhas - com dois nomes de peso do teatro e do cinema inglês.

Cena da montagem de "Peter Pan" dirigida por Robert Wilson no Berliner Ensemble.
Cena da montagem de "Peter Pan" dirigida por Robert Wilson no Berliner Ensemble. Lucie Jansch
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Depois de colaborações bem-sucedidas com músicos como Lou Reed e Rufus Wainwright, Robert Wilson recrutou para sua viagem à Terra do Nunca o duo de folk psicodélico CocoRosie, formado pelas irmãs Sierra e Bianca Casady.

Com a atmosfera onírica e o impacto visual característicos de seus espetáculos, o diretor americano recupera os aspectos crueis e sombrios do conto original.

A produção teve estreia mundial nesta semana no Berliner Ensemble, em Berlim. Outras representações estão agendadas na cidade até junho e em Paris no mês de dezembro.

Em Londres, a peça "Peter e Alice" foi escrita por John Logan, roteirista de "Operação Skyfall", o último episódio da saga cinematográfica de James Bond.

Ele imaginou um diálogo entre Alice Liddel Hargreaves, a menina que inspirou Lewis Carroll a escrever "Alice no País das Maravilhas", e Peter Llewelyn Davies, que teria sido o modelo do autor de "Peter Pan".

Eles se encontram durante a abertura de uma exposição sobre Lewis Carroll em 1932. A peça é uma reflexão sobre a memória e a imaginação, sobre a perda da inocência infantil e o peso da celebridade.

A Alice e o Peter da vida real são continuamente confrontados aos personagens que os tornaram famosos e aos autores que se apropriaram de suas fantasias de criança.

Alice aos 80 anos e Peter aos 35 são interpretados por Judi Dench e Ben Wishaw, dois atores que também contracenaram em "Operação Skyfall". O desempenho deles arrancou elogios da crítica inglesa.

Exposição

Vinte e três anos após sua morte, Keith Haring é tema de uma grande retrospectiva em Paris. Ícone da arte pop, o artista plástico americano usou seu trabalho para alertar as pessoas contra os perigos do racismo, do extremismo religioso, do capitalismo e da epidemia de Aids. Ele morreu em consequência da doença em 1990, aos 31 anos de idade.

Odile Burlureaux, uma das curadoras, explica neste programa que a mostra se concentra na mensagem política e social do artista.

O Museu de Arte Moderna e o centro cultural CentQuatre expõem em conjunto cerca de 250 obras, entre desenhos, pinturas e esculturas, até o dia 18 de agosto.

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