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O Agenda Europa desta semana fala sobre um teatro que permite voltar à época do dramaturgo inglês William Shakespeare. A nova exposição de Joana Vasconcelos em Lisboa e uma mostra sobre as nuvens na arte e na cultura de massa também são tema deste programa.

A Torre Errante foi montada às margens do rio Sena, em Paris.
A Torre Errante foi montada às margens do rio Sena, em Paris. http://tourvagabonde.com
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Instalada à beira do rio Sena, no centro de Paris, até junho, a Torre Errante permite aos espectadores ter uma ideia de como era ir ao teatro na época de Shakespeare.

A construção redonda de três andares, toda em madeira, pode abrigar cerca de 300 espectadores e foi inspirada no famoso teatro Globe de Londres, ele mesmo uma réplica do original onde o bardo encenava suas peças. Construída há 15 anos na Suíça, a Torre Errante pode ser montada e desmontada em poucos dias.

Nesse teatro elisabetano, o público disposto em torno de uma espécie de arena central fica a poucos metros dos atores, em uma proximidade que é ao mesmo tempo um desafio e um estímulo para os artistas. É o que explica neset programa Baptiste Belleudy, diretor da companhia Les Mille Chandelles e protagonista da versão de Romeu e Julieta apresentada atualmente na Torre Errante.

Palácios

Depois de Versalhes, onde sua exposição bateu um recorde e foi vista por mais de 1,6 milhão de pessoas, a artista plástica portuguesa Joana Vasconcelos ocupa agora o Palácio da Ajuda, a residência lisboeta dos últimos reis de Portugal.

Uma ocasião perfeita para ela continuar seu trabalho sobre as tradições nacionais. Além das principais peças da versão francesa, a mostra traz onze novas obras que valorizam técnicas como a produção de azulejos e o crochê, emblemáticas do artesanato português.

Ao contrário de Versalhes, onde pôde ocupar somente os espaços públicos, desta vez Joana Vasconcelos teve acesso aos cômodos privados do casal real. O fasto da decoração original serve de moldura ao universo colorido e feminino da artista.

A mostra inclui o polêmico lustre "A Noiva", feito com absorventes internos, que foi censurado pela direção do palácio de Versalhes.

As obras de Joana Vasconcelos, que vai representar Portugal na próxima Bienal de Veneza, podem ser vistas em Lisboa até 25 de agosto.

Nuvens

O adjetivo eclética é pouco para qualificar a exposição que o museu Leopold de Viena dedica às nuvens, uma mistura de gêneros e mídias de quase 300 peças.

Dos videogames da série Super Mario ao grupo britânico Pink Floyd, passando pela explosão nuclear de Hiroshima e os quadros de Turner, Monet ou Van Gogh, obras de arte e representações midiáticas provocam uma reflexão sobre a simbologia ligada a esse fenômeno climático.

Vista geralmente como uma imagem de leveza e sonho, a nuvem tem também um lado sombrio - durante as erupções vulcânicas, na fumaça expelida pelos grandes complexos industriais ou no cogumelo atômico produzido pela primeira bomba nuclear no Japão.

A exposição "Nuvens: Mundo do Fugitivo" fica em cartaz em Viena até o dia 1° de julho.

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