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O programa desta semana fala sobre "Gênesis", a nova exposição do fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado que acaba de estrear em Londres, e sobre a reinauguração do Rijksmuseum de Amsterdã, que ficou fechado para reformas durante dez anos.

Capa do livro de Sebastião Salgado, "Genesis", com o resultado de oito anos de viagens por lugares isolados ao redor do mundo.
Capa do livro de Sebastião Salgado, "Genesis", com o resultado de oito anos de viagens por lugares isolados ao redor do mundo. fnac.com
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Durante oito anos ele percorreu recantos isolados em mais de 30 países para nos trazer imagens de uma natureza intocada e de povos que têm pouco contato com a sociedade ocidental.

Depois de construir uma carreira baseada no registro das duras condições de vida de trabalhadores e migrantes ao redor do mundo, Sebastião Salgado não esconde o prazer que teve ao direcionar suas lentes para o que ainda existe de puro em nosso planeta.

"Gênesis", o último grande projeto do fotógrafo brasileiro, radicado na França há 40 anos, é um alerta contra o progresso descontrolado que pode comprometer o futuro do planeta. Mas um alerta em tom positivo, uma verdadeira ode em preto e branco à beleza e à variedade das paisagens da Terra.

Esse trabalho foi inspirado pelo programa de reflorestamento que o fotógrafo e sua mulher, Lélia Wanick Salgado, realizam com a ong Instituto Terra no vale do Rio Doce, em Minas Gerais.

A exposição estreou esta semana no Museu de História Natural de Londres, onde fica em cartaz até 8 de setembro. Em maio as 250 fotos que compõem a mostra desembarcam também no Rio de Janeiro e a partir de setembro poderão ser vistas em São Paulo.

O projeto rendeu ainda um livro que acaba de ser lançado pela editora Taschen e um documentário realizado pelo filho do fotógrafo, Juliano Salgado, em colaboração com o cineasta alemão Wim Wenders.

Reinauguração

Depois de dez anos de reformas a um custo de € 375 milhões, um dos principais museus europeus reabre neste final de semana.

A única coisa que não mudou de lugar no novo Rijksmuseum de Amsterdã foi sua principal atração: "A Ronda Noturna", o quadro mais célebre de Rembrandt.

Antes de ser renovada, a instituição recebia cerca de um milhão de visitantes por ano. Agora um público duas vezes maior poderá admirar algumas das grandes obras-primas do século de Ouro holandês.

Além do prédio, onde o museu está instalado desde 1885, muitas das telas foram restauradas, como a Mulher de Azul Lendo uma Carta, de Vermeer, mostrada recentemente no Masp, em São Paulo, ou uma paisagem brasileira pintada por Franz Post.

Cerca de oito mil peças são expostas em 80 salas, para contar 800 anos de história holandesa, da Idade Média a Mondrian.

A maior novidade é a maneira como são apresentadas as obras: esculturas, móveis e quadros não estão mais separados em salas diferentes, mas organizados por períodos históricos.

Em uma galeria dedicada à produção de juventude de Rembrandt, por exemplo, alguns de seus primeiros trabalhos estão expostos perto de objetos de vidro e prata feitos por artesãos que o pintor conhecia, móveis da época em que ele viveu e um retrato de um importante mecenas daquele período feito por um de seus amigos. Tudo isso para dar uma ideia do mundo em que Rembrandt vivia e produzia.

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