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O programa desta semana fala sobre três exposições que estão fazendo sucesso em três capitais europeias. Em Londres, o tema é David Bowie, em Paris o destaque fica por conta das imagens inquietantes do romantismo sombrio e em Roma as filas se formam para contemplar a pintura de Tiziano Vecellio. 

A mostra em Londres mostra as diversas facetas do músico inglês David Bowie e fica em cartaz até 11 de agosto de 2013.
A mostra em Londres mostra as diversas facetas do músico inglês David Bowie e fica em cartaz até 11 de agosto de 2013. Victoria & Albert Museum
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A primeira grande retrospectiva já organizada sobre a carreira do músico inglês David Bowie bateu um recorde antes mesmo de ser inaugurada, no último final de semana. Foram 50 mil bilhetes vendidos com antecedência, o número mais alto já registrado pelo Victoria and Albert Museum de Londres.

Esta é a primeira vez que um museu tem acesso aos arquivos de David Bowie, que completou em janeiro 66 anos. Os curadores selecionaram mais de 300 objetos, incluindo figurinos originais de shows, fotos de infância e letras de música manuscritas, para retraçar a constante reinvenção da própria imagem que transformou o artista em um verdadeiro ícone cultural. Os visitantes são guiados pela música e por comentários gravados pelo cantor, que vendeu mais de 140 milhões de discos em 50 anos de carreira.

O documentos reunidos na mostra indicam que o camaleão Bowie se envolvia em todas as etapas da criação artística, do som à performance no palco, passando pela iluminação e a cenografia. Podem-se ver, por exemplo, esboços de figurinos desenhados pelo próprio cantor. Essa preocupação quase obsessiva com a imagem fica evidente desde o início da sua carreira, e é ilustrada ao longo da exposição em fotos e vídeos de shows e trechos de filmes estrelados por David Bowie.

Para satisfação dos fãs do artista, a história contada nessa mostra em Londres ainda não acabou. David Bowie lançou este mês “The Next Day”, seu primeiro disco após dez anos de silêncio, que conquistou – mais um vez – público e crítica.

Paris

Os corredores do museu d’Orsay estão ainda mais cheios do que o normal graças a uma nova exposição sobre o romantismo sombrio, de Francisco Goya aos surrealistas. Nas artes plásticas ou no cinema, duzentas obras do final do século 18 ao início do século 20 povoam essa antiga estação de trem à beira do rio Sena de fantasmas, bruxas, vampiros e demônios.

Pode-se descobrir aí as raízes de um imaginário que hoje voltou com força total em séries de TV, livros e filmes para adolescentes, como a saga Crepúsculo. Neste programa, o curador Côme Fabre explica o que é o romantismo sombrio.

A mostra "O anjo do Bizarro" - o título é uma citação de Edgar Allan Poe - pode ser vista até 9 de junho.

Roma

Quarenta quadros provenientes de grandes museus italianos e europeus evidenciam a maestria do pintor veneziano Tiziano Vecellio, um gênio do Renascimento que alia a grandiosidade de Michelangelo e a graça de Rafaello.

A exposição se divide em duas grandes fases. A primeira compreende os anos de juventude, dedicados à pintura religiosa, na qual Tiziano atinge aos poucos a perfeição. A segunda inclui os retratos de corte realizados quando o artista se torna o pintor favorito de Carlos Quinto e multiplica as inovações.

A mostra estará aberta nas Escuderaias do Quirinale até o dia 16 de junho.

 

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