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Damares na ONU

Carnaval: Damares planeja campanha de conscientização e defende tolerância religiosa na ONU

A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos do Brasil, Damares Alves, está na Suíça, mas não gostou de certas imagens que viu deste carnaval do Brasil e pretende tomar providências: uma campanha de conscientização sobre "respeito".

A ministra Damares Alves está em Genebra para participar de reuniões na ONU
A ministra Damares Alves está em Genebra para participar de reuniões na ONU Nações Unidas / Pierre Albouy
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“Ninguém vai cancelar o carnaval. É para todo mundo brincar tranquilo, se divertir. Mas nada de profanar objetos de culto, pois isso pode ser ofensivo para algumas pessoas”, informou a assessoria da ministra, que está em Genebra para participar de reuniões na ONU, e se referia a cenas de desfiles e blocos carnavalescos.

O enfoque da campanha não deve ser o carnaval, mas a tolerância religiosa. Segundo a assessoria, não se trata de um “protesto contra o carnaval”, mas “contra denegrir religiões e objetos de culto”.

O enredo deste ano da Mangueira, por exemplo, que teve bastante repercussão nas redes sociais ao mostrar Jesus como índio, mulher, pobre e negro, foi criticado pelo presidente Bolsonaro e pelo ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos. Em um dos carros da escola, Jesus crucificado era negro, de cabelos tingidos de loiro e corpo crivado de balas.

Ministra deixa reunião quando chanceler venezuelano discursava

Damares Alves protagonizou nesta terça-feira (25) uma cena na ONU considerada atípica, que foi gravada e divulgada à imprensa pela própria assessoria da ministra. Quando o chanceler da Venezuela, Jorge Arreaza, começou a falar numa reunião do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, a ministra, que havia entrado na sala pouco antes, deixou o local em protesto contra o representante daquele país, cujo governo não é reconhecido pelo Brasil.

Num ato previamente programado, a ministra pega a bolsa e a pasta que estava em cima da mesa, levanta-se, sendo acompanhada por outros integrantes da delegação brasileira, entre eles, a embaixadora do Brasil na ONU, Maria Nazareth Farani Azevedo. Juntos, eles deixam o recinto.

Mais tarde, em evento paralelo da Comissão de Direitos Humanos da ONU, a ministra condenou as violações de direitos humanos na Venezuela.

“Todos os dias centenas de crianças atravessam sozinhas a fronteira entre os dois países para buscarem novas oportunidades no Brasil. Imaginem a dor e sofrimento que sofreram naquele país. Como pode um único homem causar tamanho estrago a toda uma nação?”, questionou.

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