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Bolívia/ditadura militar

Bolívia libera documentos sobre ditaduras militares no Cone Sul

A chancelaria da Bolívia tornou públicos documentos oficiais referentes a ações diplomáticas durante as ditaduras militares sul-americanas entre 1966 e 1979. Os arquivos, inclusive referentes ao Brasil, foram colocados à disposição dos interessados, a fim de recuperar a memória histórica, afirmou em comunicado difundido esta terça-feira (22).

Milhares de pessoas morreram ou desapareceram na América do Sul por causa das ditaduras militares.
Milhares de pessoas morreram ou desapareceram na América do Sul por causa das ditaduras militares. K-News
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"Os documentos aos quais se terá acesso permitirão revelar a verdade sobre as ações diplomáticas e oferecer dados para se poder exercer a justiça", afirma o texto. O chanceler boliviano, David Choquehuanca, assinalou - segundo o documento - que "queremos revelar a verdade das ações dos diplomatas da ocasião".

"Temos a obrigação frente às futuras gerações que a verdade seja conhecida para que saibam como foram estes tempos da ditadura", acrescentou. A decisão de revelar os documentos foi anunciada em junho por Choquehuanca.

No período em questão, de 1966 a 1979, houve uma ativa colaboração entre os governos militares do Brasil, Argentina, Bolívia, Chile, Paraguai e Uruguai para combater os movimentos políticos de esquerda e sindicatos opositores, uma operação conhecida como Operação Condor.

Durante esses anos, milhares de opositores foram mortos, desapareceram, presos ou exilados, sem que se tenha um número oficial.
 

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