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EUA

Candidatos à Casa Branca acirram disputa e tornam campanha imprevisível

A apenas cinco dias da eleição presidencial americana, os candidatos à Casa Branca aceleram o ritmo de campanha nesta quinta-feira (3). O clima da disputa se tornou imprevisível com a subida meteórica de Donald Trump nas pesquisas.

Os candidatos Donald Trump e Hillary Clinton a reta final de uma acirrada corrida eleitoral.
Os candidatos Donald Trump e Hillary Clinton a reta final de uma acirrada corrida eleitoral. REUTERS/Carlo Allegri (L)/Carlos Barria (R)/File Photos
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Trump tem três comícios nesta quinta-feira na Pensilvânia antes de voar para a Carolina do Norte, onde Hillary Clinton também vai se encontrar com os eleitores. Em seguida, a candidata democrata contará mais uma vez com o apoio do presidente Barack Obama na Flórida, considerado um dos estados-chave da eleição.

Obama multiplicou a participação em comícios e os contatos com a imprensa para defender a candidata democrata. Hillary perdeu pontos com a revelação do FBI de ampliar as investigações sobre o uso de um servidor privado para troca de emails quando a candidata era secretária de Estado.

Obama deixou a neutralidade de lado e criticou o vazamento da informação pela polícia federal americana. "Penso sinceramente que existe uma regra: durante as investigações, não trabalhamos com base em insinuações, informações incompletas, em vazamentos. Trabalhamos com decisões concretas que assumimos", declarou.

"O destino da República está em jogo"

Obama convocou os americanos na quarta-feira (2) para bloquear o caminho de Donald Trump, pois "o destino da República está em jogo". "Vocês têm seis dias para decidir o futuro deste país que tanto amamos", afirmou durante comício em Chapel Hill, na Carolina do Norte.

"Vocês podem eleger a primeira mulher presidente (...) Têm a oportunidade de fazer história. Se Hillary ganhar na Carolina do Norte, ganhará. E, quando disse que o destino da República está em suas mãos, não estou brincando. Rejeitem o medo! Elejam a esperança! Votem!", insistiu. Aproximadamente 27 milhões de eleitores já votaram por antecipação, como permite a lei americana.

Relembrando as eleições de 2008 e de 2012, o presidente afirmou ainda que o pleito deste ano tem uma natureza diferente por conta da personalidade de Trump. "Fui candidato contra John McCain, fui candidato contra Mitt Romney. Nunca pensei em que a república estivesse em perigo, se fossem eleitos", comentou, acrescentando que os Estados Unidos não podem se permitir eleger um presidente "que propõe torturar", ou "dar os códigos nucleares a alguém tão imprevisível".

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