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EUA

Candidatos à presidência dos EUA tentam conquistar a Flórida

Um mês antes das eleições presidenciais norte-americanas, os candidatos se concentram nas regiões mais decisivas do país. A equipe da democrata Hillary Clinton desembarca nesta terça-feira (11) na Flórida, um dos estados-chave do pleito, para tentar conquistar os eleitores locais. O republicano Donald Trump chega um dia depois, para uma série de comícios.

A democrata Hillary Clinton e o republicano Donald Trump tentam conquistar os eleitores da Flórida.
A democrata Hillary Clinton e o republicano Donald Trump tentam conquistar os eleitores da Flórida. REUTERS/Aaron P. Bernstein//Carlo Allegri
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Entre os chamados swing states, os estados que podem decidir as eleições presidenciais norte-americanas, a Flórida é um dos mais emblemáticos. Há 16 anos, quando todas as pesquisas apontavam a vitória de Al Gore, o candidato republicano perdeu o pleito por apenas algumas centenas de votos. Mesmo se no final George W.Bush venceu, o resultado foi tão apertado que as cédulas tiveram que ser contadas novamente, a Corte Suprema teve que intervir e a divulgação do nome do novo chefe da Casa Branca só foi feita 35 dias após a eleição.

Para evitar que esse cenário de indecisão se repita, tanto democratas quanto republicanos se esforçam para conquistar o estado do sul do país antes do pleito. Hillary Clinton chega à Flórida acompanhada de Al Gore para um comício em Miami. Já seu marido e ex-presidente Bill Clinton atravessa o estado em um ônibus, animando vários eventos. O objetivo dos democratas é tentar convencer o eleitorado mais jovem, em uma região conhecida por sua grande população de origem latina.

Já Donald Trump desembarca na Flórida na quarta-feira (13). Ele tem comícios previstos, no mesmo dia, em Ocala e em Lakeland. O republicano tem pela frente o desafio de tentar melhorar sua imagem após o debate do fim de semana, dominado pelo escândalo de um vídeo de 2005, no qual o candidato trava um diálogo machista e com termos de baixo calão com um apresentador de televisão.

Depois do episódio, o presidente republicano da Câmara dos Representantes, Paul Ryan, chegou a declarar, na segunda-feira (10), que a Casa Branca já estava perdida para seu partido. Para ele, a missão agora era tentar conservar uma maioria de sua legenda no Congresso e, assim, estabelecer uma oposição à Hillary Clinton.

A democrata continua à frente nas pesquisas de intenção de voto.
 

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