Em meio ao caos, nova-iorquinos tentam retomar vida normal após passagem de Sandy
Os cidadãos de Nova York tentaram voltar ao trabalho na quarta-feira, depois da passagem do furacão Sandy, na última segunda. A falta do metrô e de grande parte das linhas dos ônibus, porém, acabou fazendo com que milhões de pessoas enfrentassem longos engarrafamentos para chegar à ilha de Manhattan. Nesta quinta-feira, algumas linhas do metrô começam a voltar ao normal, e grande parte dos escritórios e comércio deve abrir.
Publicado em: Modificado em:
Carolina Cimenti, correspondente da RFI em Nova York
Apesar de mais de meio de milhão de pessoas ainda estarem sem eletricidade nas suas casas, a cidade de Nova York começa a readquirir uma aparência de normalidade. Nesta quinta-feira, seis linhas de metrô voltam a funcionar parcialmente, em algumas áreas do Brooklyn, do Bronx, do Queens e ao norte de Manhattan.
Da rua 42 para baixo, porém, a ilha mais populosa do mundo continua praticamente sem meios de transporte públicos. As balsas entre Nova Jersey e Brooklyn e até Manhattan também voltam a operar em escala de emergência. Mas é preciso ser realista. O próprio governador do estado de Nova York, Andrew Cuomo, avisou: haverá momentos de longas esperas e alguns trens estarão lotados, mas é preciso colocá-los para funcionar mesmo que ainda estejam precários. E por isso mesmo o transporte público em Nova York será gratuito nesta quinta e sexta-feira.
As escolas públicas continuarão fechadas, e a previsão é que voltem a funcionar somente na segunda-feira ou quando a eletricidade for completamente restaurada.
Apesar do furacão Sandy ter praticamente se dissipado nesta quarta-feira, que registrou um dia relativamente ensolarado em Nova York, os problemas continuam aumentando: em Nova Jersey, um vazamento de óleo de 300 mil galões atingiu a água do rio. Em Manhattan, mais um hospital teve que evacuar cerca de 500 pacientes porque o segundo gerador de eletricidade começou a dar sinais de falhas.
A eletricidade, porém, foi reativada em cerca de 30 mil residências nova-iorquinas que estavam no escuro desde segunda-feira. E os habitantes da cidade, famosos por serem particularmente irritadições, nunca tiveram tanta paciência com o trânsito muito mais lento do que o normal.
NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.
Me registro