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Caso Strauss-Kahn

Camareira que acusou Strauss-Kahn é ouvida por promotor em Nova York

A camareira Nafissatou Diallo que acusa o ex-diretor do FMI Dominique Strauss-Kahn de estupro, foi ouvida ontem durante 8 horas pelo promotor que investiga a denúncia em Nova York, Cyrus Vance. Eles ouviram juntos a conversa telefônica gravada pela polícia entre a camareira e um amigo dela, detido por tráfico de drogas, um dia depois do suposto estupro.

O advogado Kenneth Thompson diz que o The New York Times traduziu mal e manipulou conversa telefônica de Diallo com traficante.
O advogado Kenneth Thompson diz que o The New York Times traduziu mal e manipulou conversa telefônica de Diallo com traficante. REUTERS/Brendan McDermid
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Na conversa, Nafissatu Diallo teria dito que sabia o que estava fazendo, destacando que Strauss-Kahn tinha muito dinheiro. O advogado da camareira afirma que esse trecho da conversa, gravada em dialeto guineano, foi mal traduzido e manipulado pelo jornal The New York Times. Seu advogado indicou que ela poderá entrar com um processo civil na justiça, para obter uma indenização de Strauss-Kahn.

Há uma semana, Nafissatou Diallo começou uma campanha na mídia americana para recuperar sua credibilidade, manchada por declarações da promotoria de que ela mentiu durante seus depoimentos. Hoje, a camareira vai ao Brooklin, bairro onde morava, para agradecer o apoio de sua comunidade durante o escândalo. A próxima audiência de Strauss-Kahn com o juiz do caso foi adiada para 23 de agosto.

 

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