Acessar o conteúdo principal
Caso Strauss-Kahn

Advogado de camareira procurou ex-amante de Strauss-Kahn na França

Mais um capítulo da longa trajetória amorosa do ex-diretor-geral do FMI, Dominique Strauss-Kahn, foi desvendado na imprensa francesa. Uma mulher de 38 anos, que afirma ter sido amante do francês por nove meses, em 1997, foi contatada pelo advogado da camareira que acusa Strauss-Kahn de agressão sexual.

Capa da revista suiça L'illustré.
Capa da revista suiça L'illustré. www.illustre.ch
Publicidade

Segundo a revista suíça L’Illustré, que entrevistou a mulher, a razão pela qual o promotor de Nova York teria solicitado o adiamento da audiência do caso, fixada em 23 de agosto, é que ele gostaria de ouvir o que a suposta amante tem a dizer sobre a personalidade do socialista.

Marie Victorine tinha 23 anos na época em que começou a se relacionar com Strauss-Kahn, quando ele era prefeito da cidade de Sarcelles e já era casado com a atual esposa, Anne Sinclair. Filha de mãe espanhola e pai congolês, ela afirma que Strauss-Kahn foi “o grande amor da sua vida”. O relacionamento teria sido marcado “por encontros secretos e uma tórrida paixão amorosa”, conforme a mulher, que hoje é consultora jurídica internacional e mora perto de Los Angeles.

Questionada pela revista sobre Strauss-Kahn ser violento, ela disse que o francês nunca foi bruto com ela. A ex-amante comentou que pode imaginar que, pelo que conhece do “estilo” do ex-diretor do FMI e de “seu grande apetite sexual”, ele pode ter avançado sobre a camareira de uma maneira “um pouco brusca”. "Pelo que me lembro de Strauss-Kahn, ele não precisava forçar uma mulher para ter uma relação sexual", contou.

A conversa entre Marie Victorine e o advogado da camareira Nafissatou Diallo, Kenneth Thompson, durou 45 minutos e aconteceu na presença da defensora jurídica da mulher, Gloria Allred, no último dia 18. Thompson perguntou-lhe se ela gostaria de se encontrar com a suposta vítima de agressão sexual em um hotel em Nova York, mas Marie-Victorine recusou a proposta. Ele também questionou se Strauss-Kahn a teria forçado a abortar uma gravidez. Marie-Victorine limitou sua resposta a “ele não me forçou a absolutamente nada”.

Para a publicação, a ex-amante disse que aceitaria testemunhar no caso, mas avisou que seu depoimento seria mais útil para a defesa do que para a acusação contra Strauss-Kahn.
 

NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.

Acompanhe todas as notícias internacionais baixando o aplicativo da RFI

Compartilhar :
Página não encontrada

O conteúdo ao qual você tenta acessar não existe ou não está mais disponível.