Identificados restos mortais de mais duas vítimas dos ataques de 11/9 com exames de DNA
Após 22 anos dos ataques jihadistas de 11 de setembro de 2001 contra os Estados Unidos, os restos mortais de duas vítimas nas torres do World Trade Center em Nova York foram identificados por meio de DNA, anunciaram as autoridades antes de uma nova comemoração. Restam ainda 1.104 vítimas não identificadas, e as duas últimas identificações datam de 2021.
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As identidades das duas vítimas, um homem e uma mulher, não foram reveladas a pedido das famílias. Elas elevam para 1.649 o número de pessoas cujos restos mortais foram identificados, de um total de 2.753 que morreram depois que um comando da Al-Qaeda bateu dois aviões contra as torres gêmeas em Manhattan, de acordo com o Escritório de Medicina Legal de Nova York (OCME, na sigla em inglês).
"Esperamos que essas novas identificações tragam algum conforto para as famílias das vítimas, e os esforços do escritório do médico legista chefe demonstram o compromisso inabalável da cidade em reunir todas as vítimas do World Trade Center com seus entes queridos", disse o prefeito da cidade, o democrata Eric Adams, em um comunicado na sexta-feira (8).
Restam ainda 1.104 vítimas não foram identificadas, e as duas últimas identificações datam de 2021. Quando a Torre Sul e depois a Torre Norte do World Trade Center desabaram após o ataque, a violência do fogo, aço e poeira foi tamanha que nenhum vestígio de DNA das centenas de mortos foi encontrado.
As duas novas identificações foram possíveis graças à "tecnologia de sequenciamento de última geração adotada recentemente - mais sensível e mais rápida do que as técnicas convencionais de DNA" e usada especialmente pelo exército dos EUA, explica o OCME.
Tragédia jamais esquecida
Os ataques são relembrados todos os anos em Nova York com cerimônias oficiais, como será o caso na segunda-feira dia 11 de setemnro de 2023.
Ao todo, os jihadistas sequestraram quatro aviões, dois dos quais se chocaram contra as torres do World Trade Center, um dos quais abriu parte do Pentágono perto de Washington e outro caiu em uma área arborizada em Shanksville, na Pensilvânia.
Esses ataques, os mais mortais da história, mataram um total de 2.977 pessoas e deixam memórias de terror e pânico até os dias atuais.
(Com AFP)
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