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Covid: EUA devem impor restrições à entrada de viajantes vindos da China

O governo dos Estados Unidos está examinando a possibilidade de impor restrições aos viajantes procedentes da China, afirmaram na terça-feira (27) fontes da administração, depois que Pequim flexibilizou as severas medidas anticovid.

Turistas chineses tiram fotos, em Washington, nos Estados Unidos, em 23 de abril de 2018, antes da pandemia de Covid-19.
Turistas chineses tiram fotos, em Washington, nos Estados Unidos, em 23 de abril de 2018, antes da pandemia de Covid-19. (Photo by Robert Alexander/Getty Images)
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As infecções dispararam na China à medida que as principais regras de sua rígida política de saúde foram suspensas, o que levou o governo americano a expressar preocupação com a possibilidade de surgimento de novas variantes.

"A comunidade internacional está cada vez mais preocupada com os contínuos surtos de Covid-19 na China e a falta de dados transparentes, incluindo os dados de sequências genômicas virais, reportados pela China", afirmou uma fonte do governo.

As autoridades de Pequim admitiram que é "impossível" rastrear a origem do atual surto e acabaram com a divulgação do polêmico balanço diário de casos da doença. O governo chinês também modificou os critérios para contabilizar as mortes vinculadas à pandemia.

Falta de dados gera preocupação

Mas é a falta de dados genômicos que provoca muitas preocupações em outros países, o que torna "cada vez mais difícil para as autoridades de saúde pública garantir que podem identificar potenciais novas variantes e adotar medidas rápidas para reduzir sua propagação", destacaram as autoridades americanas.

O governo dos Estados Unidos "segue os dados científicos e os conselhos de especialistas em saúde pública, consulta os aliados e considera adotar medidas similares" às de países como Japão e Malásia, que anunciaram ações de saúde pública para enfrentar a propagação da Covid procedente da China.

A flexibilização das medidas por Pequim acaba com a estratégia "Covid zero", que incluía testes em larga escalas, confinamentos e longas quarentenas. A política afetou as cadeias de abastecimento e afetou de maneira expressiva a segunda maior economia do mundo.

O ministério das Relações Exteriores da China afirmou na terça-feira que os países devem manter controles "científicos e adequados" das doenças, que não devem afetar os deslocamentos normais das pessoas.

(Com informações da AFP)

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