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Na Argentina, Josep Borrell pede esforço para conclusão do acordo Mercosul-UE até o fim do ano

A América Latina, um dos principais celeiros do mundo, pode "alimentar mais gente", afirmou nesta terça-feira (25), em Buenos, Aires o alto representante da União Europeia (UE) para as Relações Internacionais, Josep Borrell. Ele também mencionou as negociações de um Acordo de Livre-Comércio entre o Mercosul e a UE. Ambos devem empreender um esforço conjunto "até o fim do ano" para concluir o acordo, "de importância estratégica. Os problemas que ainda persistem dever ser identificados."

Le Haut représentant de l'Union Européenne pour la politique étrangère, Josep Borrell, à Bruxelles le 18 août 2022.
Le Haut représentant de l'Union Européenne pour la politique étrangère, Josep Borrell, à Bruxelles le 18 août 2022. AP - Virginia Mayo
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Com a guerra na Ucrânia tendo causado "ondas de choque nos preços dos alimentos e da energia, a América Latina pode alimentar mais pessoas, pode continuar a produzir mais alimentos e também fornecer energia, e nós (europeus) podemos fornecer tecnologia e capital", declarou Borrell.

A Argentina, em particular, fornece uma série de bens "muito importantes para a Europa e para o mundo, e pode fazer ainda mais", principalmente em matéria de "bens agroalimentares, com sua superfície e a sua enorme capacidade de produção", acrescentou o alto representante da UE.

Borrell enfatizou a importância de a Europa trabalhar lado a lado com a América Latina: "Muitos problemas podemos resolver melhor juntos", assinalou durante entrevista coletiva no Palacio San Martín, sede protocolar da chancelaria argentina.

"A China é o principal parceiro comercial de todos os países latino-americanos, mas nós (UE) investimos mais", defendeu o alto representante, frente ao poder comercial chinês.

O alto funcionário espanhol lidera a delegação de chanceleres da UE que irá se reunir na quinta-feira (27) na capital argentina com seus pares da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac).

Em 2020, a comissão de especialistas criada pelo governo francês para avaliar os impactos ambientais e sanitários do acordo Mercosul-União Europeia concluiu que ele pode acelerar o desmatamento na América do Sul e não oferece garantias suficientes de combate às mudanças climáticas

(Com AFP)

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