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Tribunal dobra pena do ex-atleta Oscar Pistorius na África do Sul

Um tribunal sul-africano aumentou nesta sexta-feira para 13 anos e 5 meses de prisão a pena do ex-atleta paralímpico Oscar Pistorius, condenado pelo assassinato de sua namorada, Reeva Steenkamp, em 2013.

Os promotores argumentaram no começo de novembro que Pistorius nunca demonstrou um arrependimento verdadeiro, após ter matado a namorada.
Os promotores argumentaram no começo de novembro que Pistorius nunca demonstrou um arrependimento verdadeiro, após ter matado a namorada. REUTERS/Phill Magakoe/Pool
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O juiz Willie Seriti, da Corte Suprema de Apelação de Bloemfontein, dobrou a condenação original de seis anos imposta pelo tribunal de Pretória, em 2016, acrescentando ainda mais um ano na pena do ex-atleta.

A promotoria havia recorrido da primeira condenação para exigir uma pena mais severa, qualificando a anterior de "escandalosamente inapropriada".

Os promotores argumentaram no começo de novembro que Pistorius nunca demonstrou um arrependimento verdadeiro, após ter matado a namorada.

"Um dos elementos essenciais de uma sentença equilibrada é que ela deve refletir a gravidade do crime", declarou a promotora Andrea Johnson, perante a corte.

Assassinato

Na noite de 13 para 14 de fevereiro de 2013, Pistorius matou em sua casa com quatro disparos sua companheira, Reeva Steenkamp, que havia se trancado no banheiro.

O ex-atleta sempre se declarou inocente, assegurando ter achado que um ladrão entrara em sua propriedade em Pretória. Ele alega ter atirado tomado pelo pânico.

Apelidado de "Blade Runner", Pistorius se tornou uma lenda nos Jogos Olímpicos de Londres de 2012, onde se tornou o primeiro atleta amputado a participar de uma Olimpíada.

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