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EUA/Quênia/Obama

Aldeia do pai de Obama fica fora da viagem do presidente americano ao Quênia

O presidente norte-americano, Barack Obama, que visitará o Quênia em uma semana, não irá à aldeia de Kogelo, no oeste do país, onde está enterrado seu pai. A informação foi confirmada pelo embaixador dos Estados Unidos em Nairóbi. Essa é a primeira visita do chefe da Casa Branca ao país africano desde que assumiu o poder.

Barack Obama visita o Quênia, país de seus ancestrais, pela primeira vez desde que se tornou presidente dos Estados Unidos.
Barack Obama visita o Quênia, país de seus ancestrais, pela primeira vez desde que se tornou presidente dos Estados Unidos. REUTERS/Yuri Gripas
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Nesta esperada viagem ao Quênia o presidente norte-americano ficará apenas na capital do país, informou o embaixador Robert Godec. "Posso confirmar que, infelizmente, o presidente Barack Obama não poderá visitar Kogelo durante sua estada", afirmou o diplomata ao canal local KTN.

Por razões de segurança, ainda se sabe muito pouco sobre a agenda presidencial. O único ponto certo é a participação do presidente em uma Cúpula Mundial Empresarial, que começa em 24 de julho, em Nairóbi. Depois, Obama viajará à capital etíope, Adis Abeba, algo inédito para um presidente americano em exercício.

A avó queniana de Obama, conhecida como Mama Sarah, ficará frustrada com a notícia, pois afirmou que queria cozinhar pratos tradicionais para seu neto durante a visita oficial ao Quênia. Ela foi a terceira mulher de Hussein Onyango Obama, avó paterno do presidente norte-americano, e vive no povoado de Kogelo. Filho de pai queniano e mãe americana, o atual chefe da Casa Branca não tem vínculos de sangue com Mama Sarah, mas sempre a considerou sua avó.

O pai de Obama nasceu e cresceu em Kogelo, antes de ir estudar no exterior, onde conheceu, no Havaí, a mãe do presidente.

A viagem de Obama ao Quênia foi adiada durante meses por causa das acusações de crime contra a humanidade visando o presidente do país africano, Uhuru Kenyatta. As acusações do Tribunal Penal Internacional foram arquivadas em dezembro passado por falta de provas.

(Com informações da AFP)
 

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