Presidente guineense põe termo a rumores de queda de governo
Com esta comunicação à Nação proferida hoje no parlamento, o Presidente José Mário Vaz pretendeu "estancar boatos e especulações" sobre a eventual queda do governo, provocada por dissenções entre o Presidente, o primeiro-ministro Domingos Simões Pereira e o presidente da Assembleia Nacional Popular Cipriano Cassamá.
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O Presidente José Mário Vaz, embora admitindo que o relacionamento entre as três principais figuras do país poderia ser melhor, pretendeu com esta comunicação incutir uma mensagem de estabilidade a nível interno e internacional, mas admitiu que será necessária uma remodelação governamental.
"Em nenhum momento o Presidente da República se pronunciou sobre a queda ou não do governo, quem o fez saberá as motivações que o levaram a tal pronunciamento, pois a hora é de acção e não de palavras, como dizia o camarada Amílcar Cabral...esta mensagem à nação e à Assembleia Nacional Popular visa sobretudo, estancar esta hemorragia de boatos e especulações, desbloqueando assim o país e imprimindo uma maior dinâmica às nossas instituições da República".
O primeiro-ministro Domingos Simões Pereira comentou "não só respeitamos, como levamos em conta as mensagens do Senhor Presidente da República e daí iremos tirar todas as ilações que se impoem".
Já o diplomata saotomeense Ovídeo Pequeno, representante especial do secretário geral da ONU na Guiné-Bissau elogiou a postura do Chefe de Estado ao afirmar "isto dá confiança à comunidade internacional e também aos investidores privados, cuja acção é fundamental para a criação de trabalho...foi um discurso de homem de Estado".
O Presidente José Mario Vaz reiterou ainda o seu empenhamento no combate à corrupção e à improdutividade dos funcionários públicos.
Aliu Candê, em serviço especial para a RFI
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