Cerca de 60 milhões de Refugiados sobretudo na Ásia e África
Neste dia mundial dos refugiados e deslocados, ficou-se a saber, que há cerca de 60 milhões de refugiados e desíocados, no mundo, e os sírios são a maioria, mas a Ásia e a África, são os continentes, mais afectados.
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Assinala-se hoje, dia 20 de junho, o dia mundial dos refugiados, com o Alto Comissariado da ONU para os Refugiados, fornecendo números dramáticos, que rondam, os 60 milhões de refugiados e deslocados, no mundo.
Nunca se tinha atingido um tal número de refugiados e deslocados no mundo, desde, a segunda grande guerra mundial, afirma, o brasileiro, José Fischel, Conselheiro Jurídico Sénior, do Alto Comissariado da ONU para os Refugiados, em Paris:
"(...) Nas duas últimas décadas, houve um aumento enorme; o número de refugiados e de pessoas deslocadas à força. Nós tems, actualmente, 59 milhões de pessoas, sejam refugiados, deslocados internos, ou apátridas, também."
"É um número, sem precedentes, inclusivé, superior, ao número, que nós havíamos, na segunda guerra mundial", sublinhou, o especialista jurídico, do Alto Comissariado da ONU para os Refugiados, em Paris.
Quando vemos para o mapa desses refugiados e deslocados, são os continentes asiático e africano, os mais afectados, mas
"A grande maioria desses refugidos, se encontra, tanto, no continente asiático, como , no continente africano (...)
"Mas a quantidade maior, que nós temos de refugiados, sem dúvida alguma, é a população síria", acrescenta José Fischel, que nesta entrevista, fala também, dos refugiados e deslocados, no Chade, República Centro-africana, ou na Nigéria, devido, a actos terroristas do grupo jihadista Boko Haram.
Sem esquecer, o fenómeno dos imigrantes africanos, líbios ou de outras nacionalidades, proveninentes da África, atravessando, o Mediterrâneo, onde muitos perdem a vida, e quando conseguem, chegar às terras da Itália, Grécia e outros países africanos, são concentrados, em centros de refugiados, ou entram na clandestinidade, para um dia, serem apanhados pela polícia europeia e serem expulsos, para as suas terras de origem.
Para informações mais precisas, ouça a entrevista, do jurista brasileiro, José Fischel, do Alto Comissariado da ONU para os Refugiados, em Paris.
José Fischel, Conselheiro Jurídico do Alto Comissariado da ONU para os Refugiados, em Paris
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