Activistas angolanos aguardam decisão sobre prisão preventiva
Os activistas detidos a 14 de Março no enclave angolano de Cabinda continuam a aguardar a decisão da justiça sobre a prorrogação ou não da prisão preventiva. O prazo termina amanhã, de acordo com o advogado Franscisco Luemba.
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O advogado dos ativistas detidos desde março, no enclave angolano de Cabinda, não está nada confiante no fim da prisão preventiva e denuncia uma série de “ilegalidades” em torno da detenção do ativista José Marcos Mavungo, do advogado Arão Tempo e do empresário Manuel Biongo.
Francisco Luemba, Advogado
Os activistas estão detidos preventivamente desde 14 de Março, dia em que estava prevista uma marcha de protesto contra a má governação em Cabinda e a violação dos direitos humanos na província. O protesto acabou por não se realizar.
Os detidos estão indiciados de alegados crimes contra a segurança do Estado, mas ainda sem acusação formal.
José Marcos Mavungo, de 56 anos, tinha sido internado de urgência a 09 de Abril devido a problemas cardíacos, mas acabou por regressar à cadeia. No mesmo dia, Arão Tempo, de 52 anos, foi assistido no hospital local devido a problemas de hipertensão, tendo, depois, regressado ao estabelecimento prisional.
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