Abertura da VI reunião de embaixadores angolanos
A diplomacia angolana esteve hoje reunida e prometeu dar mais atenção às questões de defesa e segurança nos países limítrofes. O ministro das Relações Exteriores, Georges Chikoti, defendeu que a política externa do país vai defender as relações de boa vizinhança com a República do Congo, República Democrática do Congo, Zâmbia e Namíbia.
Publicado em:
A diplomacia angolana anunciou, no quadro da VI reunião de embaixadores no país, que África vai continuar a ser uma das prioridades estratégicas da política externa de Angola mantendo-se as vocações de paz, estabilidade e desenvolvimento nas sub-regiões.
O brigadeira Manuel Correia de Barros reconheceu que Luanda se tornou uma potência regional; "Angola mudou radicalmente, neste últimos tempos, a sua forma de actuar. Há quem fale já de uma tentativa de ser uma potência regional. Eu acho que isso é um exagero na realidade houve alterações, mas parece-me que não está ainda no cerne da questão, no pensamento do governo".
"A ideia de estar à frente de organizações regionais, como é o caso dos Grandes Lagos e o Golfo da Guiné, faz parte de uma forma mais correcta de se mostrar que na realidade estamos com a África, estamos com o mundo na resolução de problemas", acrescentou o brigadeiro Manuel Correia de Barros que recordou que, durante uns tempos, fruto do que se passou na Guiné-Bissau, "internamente Angola não tinha tropas nessas organizações de manutenção e imposição da paz. Felizmente isso mudou, acho que Angola querendo ser dirigente de várias organizações regionais e cortar-se à entrada das suas tropas a esse mesmo trabalho contando, exclusivamente, com a presença de outros não levaria a lado nenhum. Felizmente isto também mudou e mostrou que estamos no bom caminho".
Brigadeira Manuel Correia de Barros
NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.
Me registro