UA pede acção colectiva contra Boko Haram
Em Addis Abeba, capital da Etiópia, esta segunda-feira estão reunidos os ministros dos negócios estrangeiros da União Africana para preparar a cimeira dos chefes de Estado e de Governo da próxima sexta-feira. A luta contra o Boko Haram está no centro dos debates assim como a epidemia do ébola e o impacto na economia do continente.
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Boko Haram, ébola e o impacto na economia do continente dominam os debates, mas o tema da reunião é "O ano da autonomização da mulher e o desenvolvimento de África para a concretização da agenda 2063".
No discurso de abertura da 26a Sessão Ordinária do conselho executivo da União Africana, Nkosazana Dlamini-Zuma, presidente da Comissão da União Africana falou sobre o vírus ébola e lembrou que a luta contra o Boko Haram diz respeito a todo o continente.
Neidy Ribeiro, enviada especial a Addis Abeba
A presidente da Comissão da União Africana, Nkosazana Dlamini-Zuma diz-se "horrorizada pelas acções do Boko Haram" e alertou que é altura de agir.
Nkosazana Dlamini-Zuma, presidente da Comissão da União Africana
Um dos temas que deverá ser abordado na cimeira é a pesca ilegal que faz com que os países da África Ocidental percam cerca de 170 milhares de francos CFA por ano. O presidente da Mauritânia e presidente em exercício da União Africana já tinha relançado o tema em Nouakchott e nesta cimeira deve voltar a apelar aos lideres africanos, incluindo à Guiné-Bissau, para se concertarem no sentido de se terminar com a pesca ilegal em África.
O representante da União Africana na Guiné-Bissau, Ovídeo Pequeno, falou com a RFI sobre este tema e comentou, ainda, as relações entre o primeiro-ministro e o chefe de Estado guineense.
Ovideo Pequeno, representante da União Africana na Guiné-Bissau
Em colaboração com Neidy Ribeiro, enviada especial da RFI a Addis Abeba.
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