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Moçambique

Formalização do estatuto dos observadores internacionais do processo de paz em Moçambique

Hoje, o governo de Moçambique e a Renamo, principal partido de oposição, estiveram reunidos na sua 78ª ronda de negociações, encontro durante o qual analisaram e aprovaram por consenso o estatuto dos observadores no processo de monitoria da cessação das hostilidades militares.

O Presidente Armando guebuza e o líder da Renamo Afonso Dhlakama aquando da ratificação do acordo de cessação das hostilidades a 5 de Setembro de 2014
O Presidente Armando guebuza e o líder da Renamo Afonso Dhlakama aquando da ratificação do acordo de cessação das hostilidades a 5 de Setembro de 2014 Orfeu Lisboa
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A aprovação deste documento representa um passo-chave para a concretização da paz em Moçambique, uma vez que doravante, os observadores dos 9 países convidados para fiscalizar o bom desenrolar deste processo, dispõem de uma ferramenta legal que define a sua margem de acção.

Ao dar conta da importância da aprovação desse estatuto, o Ministro José Pacheco, chefe da delegação governamental, referiu que o trabalho dos observadores internacionais começa oficialmente na semana que vem e que estão a ser criadas as condições para a inserção social dos combatentes da Renamo.

01:35

Ministro José Pacheco em declarações recolhidas pelo correspondente da RFI em Maputo, Orfeu Lisboa

Por seu lado, ao realçar igualmente a importância da aprovação desse documento, Saimone Macuiane, chefe da delegação da Renamo detalha alguns dos pontos que definem os estatutos dos observadores que devem iniciar a sua missão na semana que vem.

01:31

Saimone Macuiane, em declarações recolhidas pelo correspondente da RFI em Maputo, Orfeu Lisboa

Noutro aspecto, o que também foi notícia esta segunda-feira em Moçambique, foi a problemática das consequências da caça furtiva em Moçambique, tema de um seminário realizado hoje em Maputo por iniciativa da Procuradoria-Geral da República juntamente com a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento internacional.

De acordo com dados avançados na abertura deste encontro, são mortos diariamente em Moçambique 5 a 7 elefantes e calcula-se que estes animais poderiam ser considerados uma espécie extinta nos próximos 30 anos.
Mais pormenores com Orfeu Lisboa.

01:25

Orfeu Lisboa, correspondente da RFI em Moçambique

 

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