Assinatura do cessar-fogo entre a Renamo e o governo de Moçambique
Em Moçambique, o governo da Frelimo, partido no poder, e a Renamo, principal partido na oposição, assinaram este domingo à noite um acordo de cessar-fogo ao cabo de mais de 70 rondas de negociações durante mais de um ano pautado por braços de ferro políticos e confrontos militares.
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Na sequência da assinatura deste acordo, o governo declara esperar a realização de um encontro entre o Presidente Guebuza e o líder da Renamo Afonso Dhlakama que se encontra em parte incerta há quase um ano.
O nosso correspondente em Maputo, Orfeu Lisboa tem mais pormenores.
Orfeu Lisboa, correspondente da RFI em Moçambique
Esta manhã, o líder do partido na oposição, Afonso Dhlakama anunciou através de uma teleconferência, que "nem mais um tiro" será disparado em Moçambique.
Afonso Dhlakama, líder da Renamo
Depois de morosas e laboriosas discussões durante as quais o país susteve o fôlego, o analista político Silvério Ronguane, considera que o cessar-fogo é naturalmente um motivo de satisfação para Moçambique.
Analista político Silvério Ronguane entvistado por Liliana Henriques
Ainda há poucos dias, permaneciam muitas dúvidas quanto às modalidades do cessar-fogo, cuja concretização -segundo certos analistas- poderia colidir com a agenda das eleições gerais previstas para 15 de Outubro. Contudo, para Silvério Ronguane, estas eleições não vão ser adiadas, e terão mesmo lugar na data prevista.
Analista político Silvério Ronguane entvistado por Liliana Henriques
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