Sociedade civil diz não ao assassínio de moçambicanos
150 organizações da sociedade civil exigem o restabelecimento de cessar-fogo e o fim dos assassínios no país, e denunciam discursos incitadores à violência por parte da Renamo e da Frelimo.
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O documento intitulado "Não ao assassinato de moçambicanas e moçambicano" hoje (10/06) apresentado em Maputo e entregue às partes em conflito, exige o restabelecimento do cessar-fogo unilateralmente decretado pela Renamo a 7 de Maio e suspenso por esse partido a 2 de Junho, o que resultou em mortes e feridos, êxodo da população, e entraves à circulação de pessoas e bens na província de Sofala, no centro de Moçambique.
Os subscritores pedem contenção aos actores políticos, e que se abstenham de pronunciar discursos de incitação à violência, proferidos através da comunicação social, acusando ambas as partes em conflito de propósitos belicistas, ou seja tanto a Frelimo no poder quanto a Renamo o principal partido de oposição.
Organizações da sociedade civil como o Centro de Integridade Pública, o Fórum Mulher, a Liga Moçambicana de Direitos Humanos, o Fórum Nacional das Rádios Comunitárias, ou ainda o Centro de Estudos e de Comunicação de Moçambique, cujo director-executivo é o jornalista e jurista Tomás Vieira Mário, que explica os principais pontos.
Tomás Vieira Mário
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