Assinado cessar-fogo em Bamaco
Um dia depois do acordo de cessar-fogo, cerca de três mil pessoas saíram às ruas de Bamaco, numa manifestação de apoio ao exército do país. Ao mesmo tempo três partidos da oposição pediram a demissão do primeiro-ministro.
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Cerca de três mil pessoas saíram às ruas de Bamaco, numa manifestação de apoio ao exército do país. A população respondeu assim ao apelo da coligação que apoia o presidente Ibrahim Boubacar Keita. O primeiro-ministro Moussa Mara, vários ministros e deputados da oposição também participaram na manifestação.
Ao mesmo tempo três partidos da oposição maliana, com assento parlamentar pediram, numa declaração conjunta, a demissão do primeiro-ministro. Acusam o chefe do Governo de ser um dos principais responsáveis pelos confrontos mortais em Kidal, norte.
Ontem à noite o governo de Bamaco e os três principais grupos armados no norte do Mali, assinaram um cessar-fogo. Um acordo intermediado pelo presidente da Mauritânia, Mohamed Ould Abdel Aziz, que exerce neste momento a presidência da União Africana.
Para António Dias Farinha, Director do Instituto de Estudos Árabes e Islâmicos da Universidade de Lisboa, este acordo é de extrema importância.
António Dias Farinha
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