Terminou recenseamento eleitoral em Moçambique

Até esta quinta-feira tinham sido recenseados cerca de 10 milhões e meio de eleitores, ou seja 85,54% dos eleitores. Um processo que começara a 15 de Fevereiro e que era suposto ter terminado a 29 de Abril. O recenseamento acabara por ser prolongado até hoje, dia em que se registou uma forte afluência em todo o país.

Eleições em Moçambique vão acontecer a 15 de Outubro CNE & STAE Moçambique

Cerca de 48 000 pessoas só terão começado a recensear-se ontem de acordo com Lucas José, porta-voz do Secretariado técnico de administração eleitoral, em entrevista a Isabel Pinto Machado.

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Lucas José, porta-voz do Secretariado técnico de administração eleitoral de Moçambique

Ele descarta, porém, novo prolongamento do recenseamento, admitindo todavia ser impossível registar todos estes potenciais eleitores neste breve espaço de tempo.

Este recenseamento visa as eleições gerais de 15 de Outubro. Quem poderá desde já votar e candidatar-se ao pleito será Afonso Dlhakama. 

O líder da Renamo, Resistência nacional moçambicana, maior partido da oposição, só ontem se recenseou após meses em paradeiro incerto alegadamente na região central de Gorongosa, província de Sofala.

O partido no poder, a Frelimo, Frente de libertação de Moçambique, o MDM e o PAHUMO já têm também candidato anunciado para as eleições presidenciais que deverão encontrar um sucessor a Afonso Dlhakama, presidente cessante que não se pode voltar a candidatar à magistratura suprema.

A Frelimo domina desda a independência, em 1975, a vida política moçambicana.