Portugal alega não haver ainda condições para retomar voos para a Guiné-Bissau
O ministro português dos Negócios Estrangeiros, Rui Machete, disse que não está garantida a segurança para serem retomadas as ligações aéreas entre Portugal e a Guiné-Bissau. O primeiro-ministro de transição da Guiné-Bissau, Rui de Barros, lamentou o caso do embarque forçado dos 74 sírios para Portugal, a 10 de Dezembro.
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O ministro português dos Negócios Estrangeiros, Rui Machete, afirmou que ainda não está garantida a segurança para serem retomadas as ligações aéreas entre Portugal e a Guiné-Bissau. Por outro lado, Rui Machete lembrou que Portugal não reconhece o Governo de transição da Guiné-Bissau e disse esperar que as eleições se realizem em Março e que "seja constituído um Governo que obedeça às normas constitucionais".
Rui Machete, Ministro dos Negócios Estrangeiros
Por sua vez, o primeiro-ministro de transição da Guiné-Bissau, Rui de Barros, falou hoje sobre o caso do embarque forçado dos 74 sírios num avião da TAP, a 10 de Dezembro. Rui de Barros lamentou o incidente, assumindo que manchou a imagem da Guiné-Bissau. O chefe do Governo de transição garantiu que o executivo "trabalhará para restabelecer a confiança entre parceiros e garantir a segurança dos voos internacionais". Mais pormenores com o nosso correspondente, Mussá Baldé.
Correspondência da Guiné-Bissau
As ligações directas entre Lisboa e Bissau foram interrompidas pela TAP, após o embarque de 74 sírios com passaportes ilegais. Na altura, Rui Machete classificou o incidente como "um acto próximo do terrorismo".
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