Greve geral na Guiné-Bissau arranca na segunda-feira
As duas centrais sindicais guineenses prometem começar na segunda uma greve geral de cinco dias na função pública. Em causa estão, nomeadamente, meses de salários em atraso. Já acerca do incidente da TAP deverão ser conhecidos até quarta os resultados da comissão de inquérito e o chefe da diplomacia apresentou a sua demissão.
Publicado em: Modificado em:
A UNTG, União nacional dos trabalhadores da Guiné e a CGSI, Confederação geral dos sindicatos independentes, alegam que a greve vai para a frente como resposta ao "sofrimento dos trabalhadores."
Mussá Baldé, correspondente em Bissau, dá-nos conta do contexto social guineense.
Correspondência da Guiné-Bissau
Noutro plano o chefe da diplomacia guineense, Fernando Delfim da Silva, apresentou a sua demissão após o incidente implicando o vôo da TAP na terça para Lisboa com 74 passageiros sírios a bordo.
Estes estariam, alegadamente com falsos documentos turcos: a companhia portuguesa acusou as autoridades guineenses de ter sido coagida a deixar embarcar os passageiros em causa e suspendeu os vôos para Bissau enquanto não forem restabelecidas condições normais de segurança.
NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.
Me registro