Governo de Moçambique e Renamo continuam de costas voltadas
Desde esta terça-feira e até ao dia 17 de Novembro decorre a campanha eleitoral para as eleições autárquicas de 20 de Novembro, um escrutínio boicotado pela Renamo na oposição que tem estado envolvida em confrontos praticamente diários com as forças governamentais em vários pontos do país, essencialmente no centro.
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Ainda esta manhã, ocorreu um novo ataque junto de uma antiga base da Renamo na zona de Sofala no centro do país, um ataque que terá causado vítimas mortais. Paralelamente, no campo político, reagindo ao convite do Presidente Guebuza para um encontro directo com Afonso Dhlakama na próxima sexta-feira, a Renamo declinou a proposta, considerando não existirem condições para tal. Em conferência de imprensa, a Renamo também acusou alguns países, nomeadamente o Zimbábue, de estarem a apoiar aquilo que o partido considera ser "o belicismo do estado". Mais pormenores com Orfeu Lisboa.
No quadrante dos preparativos para as eleições autárquicas de 20 de Novembro, a Comissão Nacional de Eleições indicou que a campanha está aberta em todo o território mas que não está excluído que as eleições tenham que ser adiadas em certos municípios, no caso de não estarem reunidas as condições de segurança necessárias. Ao referir-se ao início do período pré-eleitoral, João Beirão, porta-voz da CNE refere que ficou marcado por alguns incidentes entre militantes da Frelimo e do MDM na zona de Tete, no centro de Moçambique.
Orfeu Lisboa, em Maputo, tem mais informação.
Correspondência de Moçambique
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