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Moçambique

Reforço da cooperação económica franco-moçambicana

O chefe de Estado francês recebeu esta sexta-feira no Eliseu o seu homólogo moçambicanos Armando Guebuza. O encontro  decorreu à porta fechada e no final o presidente moçambicano não prestou qualquer declaração à comunicação social.

Armando Guebuza, presidente da República de Moçambique, (esq) e François Hollande, presidente da República de França (drt)
Armando Guebuza, presidente da República de Moçambique, (esq) e François Hollande, presidente da República de França (drt) Neidy Ribeiro/RFI
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Armando Guebuza chegou ao Eliseu à hora marcada e foi recebido com as honras de chefe de Estado. À sua espera estava já o seu homólogo francês, François Hollande, para o habitual aperto de mão eternizado pela comunicação social. Este foi um único momento partilhado com os jornalistas,  uma vez que o encontro entre os dois chefes de Estado decorreu à porta fechada.

Segundo fontes oficiais,  durante os cerca de quarenta minutos, os dois responsáveis políticos passaram em revista o relacionamento bilateral e debateram um possível reforço da cooperação económica. À  saída Armando Guebuza não falou limitando-se a pousar novamente para a fotografia, tendo seguido depois para o ministério dos Negócios Estrangeiros para um encontro com vários empresários franceses organizado pelo Medef, o patronato francês.

Armando Guebuza, presidente de Moçambique à saída do Palácio do Eliseu
Armando Guebuza, presidente de Moçambique à saída do Palácio do Eliseu Neidy Ribeiro/RFI

Um encontro vetado à comunicação social, todavia a RFI tomou conhecimento de que no leque das empresas presentes estaria a Alstom ligada à construção de transportes ferroviários, Bolloré Africa logistics que gere, nomeadamente, instalações portuárias, a Airbus, construtura aeronáutica, a instituição bancária BNP Paribas, a construtura Bouygues e a Suez, no seu ramo ambiental.

Este sábado o presidente Armando Guebuza deve encontrar-se com a comunidade moçambicana a residir em Paris, e na segunda-feira tem encontro marcado com François Hollande em Cherbourg para visitarem os estaleiros navais, na sequência da compra de trinta navios a uma empresa francesa da Normandia, assunto sobre o qual o chefe de Estado ainda não se pronunciou.

O vice-ministro dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação Henrique Banze, entrevistado por Miguel Martins, explica em que contexto é que surgiu este contrato.

01:27

vice-ministro moçambicano dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação Henrique Banze

 

 

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