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QUÉNIA

Quénia: fim do rapto no centro comercial de Nairobi

O presidente queniano Uhuru Kenyatta anunciou nesta terça-feira o fim do cerco do centro comercial de Nairobi ocupado durante quase 4 dias por um comando islamita que resultou em pelo menos 67 mortos. Tratar-se-ia de uma retaliação após a intervenção queniana na Somália.

Soldados quenianos junto ao centro comercial Westgate de Nairobi, no Quénia.
Soldados quenianos junto ao centro comercial Westgate de Nairobi, no Quénia. REUTERS/Noor Khamis
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"Humilhámos e vencemos os agressores... fomos duramente afectados, mais mantivemo-nos unidos e fortes, realçou aquele que deverá ser julgado a partir de 12 de Novembro pelo Tribunal penal internacional de Haia, na Holanda, pelo seu papel na violência pós eleitoral de 2007 que provocara na altura centenas de mortos.

Um comando islamita somali de cerca de dez elementos estaria na origem deste que é o ataque mais sangrento no Quénia desde o atentado suicida da Al Qaeda em Agosto de 1998 contra a embaixada americana que fizera mais de 200 mortos.

5 terroristas teriam morrido na operação que matou também 61 civis e seis membros das forças de segurança em torno de um centro comercial de luxo de Nairobi, o "Wesgate" que contaria com interesses israelitas.

O Quénia cumpre a partir desta quarta-feira três dias de luto após o ocorrido.

Tatiana Gonçalves, estudante moçambicana a residir em Nairobi há uma década, admite que a população evita agora ir aos centros comerciais.

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Esta estudante do ensino médio no Quénia dá-nos conta do desfecho desta crise em Nairobi que assustou dias a fio a população de Nairobi.

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O Tribunal penal internacional de Haia descartou já adiar o julgamento do presidente queniano, não obstante o ocorrido com este ataque terrorista de Nairobi.

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