"Ramadão não vai apaziguar os ânimos na Síria e no Egipto"
Milhões de muçulmanos em todo o mundo começaram hoje o Ramadão. Amade Camal, porta-voz do Movimento Islâmico de Moçambique, lamenta que o mês santo do Islão não chegue para travar os conflitos no Egipto e na Síria.
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Começou esta quarta-feira, 10 de Julho, o mês sagrado para os muçulmanos. Milhões de pessoas, em todo o mundo, iniciaram as celebrações do Ramadão, durante o qual vão fazer jejum do nascer ao pôr-do-sol e procurar ser mais caridosas e devotas. No entanto, o fervor religioso não chega para travar a violência em várias partes do globo. Amade Camal, porta-voz do Movimento Islâmico de Moçambique, não acredita que o Ramadão chegue para apaziguar os ânimos na Síria e no Egipto.
Amade Camal, Porta-voz do Movimento Islâmico de Moçambique
O início do Ramadão foi manchado, este ano, por uma polémica em França sobre a data do início do mês santo. O Conselho Francês do Culto Muçulmano tinha escolhido o dia 9 de Julho para começar o jejum, mas voltou atrás para se alinhar com a maioria dos outros países.
Durante o Ramadão, os crentes devem abster-se de comer, beber ou ter relações sexuais entre o nascer e o pôr-do-sol. As crianças, grávidas, idosos e doentes não participam.
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