EUA vão continuar a apoiar a Guiné-Bissau
O embaixador dos Estados Unidos na Guiné-Bissau, mas com residência em Dacar, Lewis Lukens, garantiu hoje, que existe uma boa relação entre os dois países e que Washington vai continuar a apoiar o desenvolvimento do país.
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A garantia foi deixada hoje pelo embaixador dos Estados Unidos, Lewis Lukens, durante o encontro que teve com o ministro guineense dos Negócios Estrangeiros, Delfim Neves, para abordar a questão da realização das eleições.
Esta foi a segunda deslocação do diplomata, desde o golpe de Estado de 12 de Abril do ano passado, e a primeira após a detenção de Bubo Na Tchuto, por parte das forças norte-americanas, antigo chefe da marinha guineense, acusando-o de tráfico de drogas, e de terem manifestado a intenção de deter também o actual chefe das Forças Armadas, António Indjai.
Questionado pelos jornalistas sobre se esses casos abalaram as relações entre os dois países, o embaixador foi peremptório, acrescentando que os EUA continuam a trabalhar de perto com o Governo da Guiné-Bissau. Sobre a questão de se os Estados Unidos teriam informado o executivo guineense sobre as intenções de deterem o chefe das Forças Armadas, o embaixador afirmou que "o caso de António Indjai é um caso público nos Estados Unidos", pelo que o Governo da Guiné-Bissau também está a par.
Correspondência da Guiné-Bissau
O embaixador dos Estados Unidos, Lewis Lukens, encontrou-se ainda com o presidente da Liga dos Direitos Humanos da Guiné-Bissau. Luís Vaz Martins aproveitou o momento para fazer um relato do estado dos direitos humanos no país, que na sua opinião têm vindo a degradar-se nos últimos tempos.
Luís Vaz Martins, presidente da Liga dos Direitos Humanos da Guiné-Bissau
Com a colaboração do nosso correspondente em Bissau, Mussá Baldé.
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