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Moçambique

ONU e sociedade civil apelam ao diálogo em Moçambique

Multiplicam-se os apelos ao diálogo depois da abertura de uma nova ronda de conversações entre a Frelimo no poder e a Renamo, principal partido de oposição, num contexto ainda tenso após as violências ocorridas no centro do país há quase duas semanas.

DR
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Esta terça-feira, a relatora da ONU sobre Pobreza Extrema e Direitos Humanos, Magdalena Sepúlveda, lançou um apelo para que o governo tome "todas as medidas possíveis para fornecer espaço para o diálogo aberto e construtivo "com a Renamo. A este propósito, a relatora chilena destacou os progressos alcançados por Moçambique devido à paz e a estabilidade registados nos últimos anos.

Também preocupado se mostrou o Fórum Mulher, uma ONG que abrange várias associações de defesa dos direitos da mulher. Ao exigir igualmente que o governo e a Renamo resolvam o seu contencioso pelo "diálogo e por cedências de ambas as partes", esta organização declarou querer as "suas filhas e filhos carregando livros para a escola e não armas para fazer a guerra".

No mesmo sentido, a Liga Moçambicana dos Direitos Humanos apelou os dois principais partidos do país a conversações autênticas e responsabilizou particularmente o governo pela "falta de diálogo". Em entrevista à RFI, Amílcar Andela, vice-presidente da Liga Moçambicana de Direitos Humanos, vincou precisamente esse aspecto.

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Amílcar Andela, vice-presidente da Liga Moçambicana dos Direitos Humanos

 

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