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ANGOLA

Human Rights Watch denuncia condenações arbitrárias em Angola

Num relatório divulgado em Joanesburgo, África do Sul, a Human Rights Watch denuncia que desde o dia 1 Fevereiro, a polícia tem feito detenções arbitrárias de pessoas vítimas de despejos forçados no Maiombe, no município de Cacuaco.

Logo da Organização Human Rights Watch
Logo da Organização Human Rights Watch © Reuters
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A Human Rights Watch denunciou, nesta terça-feira, a detenção de pelo menos 40 pessoas, acusadas de ocupação ilegal de terras, a sua condenação em julgamentos sumários, e a penas de três a oito meses de prisão ou a pagamento de multas elevadas, que chegam aos 800 dólares.

A denúncia foi tornada pública num relatório da HRW divulgado em Joanesburgo, África do Sul. A organização avança que desde o dia 1 de Fevereiro, as forças policiais têm feito detenções arbitrárias e despejos forçados no Maiombe, no município de Cacuaco. Os despejos forçados tinham já sido denunciados pela Amnistia Internacional e por organizações como a angolana SOS Habitat.

De referir ainda, que no sábado passado, forças de segurança impediram uma delegação da UNITA (União Nacional para a Independência Total de Angola), principal partido da oposição, de se reunir com a comunidade de Maiombe. A delegação era chefiada pelo líder do partido, Isaías Samakuva, que pediu um inquérito ao facto de não ter podido visitar o local.

Lisa Rimli, investigadora da secção África da Human Rights Watch, dá-nos as conclusões do relatório e afirma que com estas denúncias a organização pretende fazer pressão sobre as autoridades angolanas.

01:29

Lisa Rimli, investigadora da secção África da Human Rights Watch

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