Estala o verniz entre o Parlamento e o Governo de transição da Guiné-Bissau
O presidente da Assembleia Nacional Popular da Guiné-Bissau, Ibraima Sory Djaló, disse hoje que é impossível governar o país sem programa de Governo e sem orçamento, e recusou qualquer responsabilidade do Parlamento.
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Ibraima Sory Djaló, presidente da Assembleia Nacional Popular da Guiné-Bissau, acusou o executivo de estar a governar com despesas não tituladas, que já ascendem a quinze mil milhões de francos cfa.
Com um tom de voz assertivo, o presidente do Parlamento, fez notar aos deputados que o Governo de transição já não consegue pagar os salários aos funcionários públicos, que governa sem o Orçamento Geral de Estado e sem programa de governação.
Ibraima Sory Djaló disse que inclusivamente já perguntou ao primeiro-ministro de transição, Rui de Barros, sobre como é possível governar sem programa e sem orçamento, com dinheiro a ser gasto sem que ele possa controlar e sem que a Assembleia Nacional Popular possa também controlar.
O presidente acrescentou, ainda, que é preciso que a ANP vote uma moção e entregue aos outros órgãos do Estado porque não quer assumir qualquer responsabilidade no caso.
Correspondência Guiné-Bissau
Com a colaboração do nosso correspondente em Bissau, Mussa Baldé.
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