Governo angolano reconhece que há fome no país e UNITA denuncia pobreza generalizada
O governo angolano reconheceu hoje, 23 de Outubro, através do seu Ministério de Assistência e Reinserção Social, que há fome nas regiões do centro e sul de Angola.
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Depois da Igreja Católica e de movimentos da Sociedade Civil, a denunciar focos de fome, nas regiões do norte e centro de Angola, devido à escassez de chuva e o avanço da seca, finalmente as autoridades govenamentais angolanas acabaram por reconhecer esse facto.
O Ministério da Assistência e Reinserção Social, convocou esta terça feira, em Luanda, a imprensa para dizer que há fome em 7 Províncias do país, que atinge mais de 300 mil pessoas. Para tal, o Ministro responsável pelo pelouro, João Kussumua, sublinhou que vai haver com urgência uma assistência de mais de 7 mil toneladas de produtos de primeira necessidade para combater a fome nessas sete Províncias do país.
De Luanda, o nosso correspondente, Avelino Miguel.
Correspondência de Luanda
Entretanto, ao nível da Oposição, o líder da UNITA Isaías Samakuva, fez ontem um discurso em Luanda, muito crítico em relação ao governo do Presidente José Eduardo dos Santos, a quem pediu para publicar a relação dos seus bens, cumprindo assim as regras da transparência.
Samakuva, que disse ter já cumprido com esse dever em relação à sua pessoa, exigiu também um salário mínimo de 500 dólares, como maneira de melhorar a vida da população angolana.
Oiçamos os comentários ao discurso do Chefe da Oposição, do antigo Director-Adjunto da campanha da Unita, nas últimas eleições gerais, Jorge Mussonguela.
Jorge Mussonguela da Unita
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