Justiça guineense volta a proibir políticos de falar no golpe
O Ministério público guineense já na semana passada publicara um comunicado proibindo os políticos de falarem no golpe de Estado. O procurador adjunto, Rui Sanhá, reiterou nesta terça-feira essa ordem alegando que ela se justifica pelas investigações em curso.
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A justiça da Guiné-Bissau reitera, pois, que existiriam investigações a decorrer após o golpe de Estado de 12 de Abril que derrubou o presidente interino, Raimundo Pereira, e o primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior, ambos a viver por ora em Portugal.
Não se conhece, porém, o teor exacto dos inquéritos instruídos pela justiça deste país da África ocidental.
As denúncias da impunidade que se vive na Guiné-Bissau eram já muito frequentes antes do golpe de Estado, numa referência, nomeadamente, aos assassínios político-militares de 2009 incluindo o do presidente João Bernardo Vieira.
Mussá Baldé, correspondente em Bissau, tem mais informação.
Correspondência da Guiné-Bissau
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