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GUINÉ-BISSAU

Autoridades de transição da Guiné-Bissau procuram viabilizar eleições

As autoridades de transição da Guiné-Bissau procuram viabilizar as eleições previstas para o país após o golpe de Estado de 12 de Abril passado que derrubou o governo de Carlos Gomes Júnior. Rui Duarte de Barros, primeiro-ministro guineense, alega que o país não pode continuar à espera dos parceiros tradicionais que recusam reconhecer o novo poder de Bissau.

Rui Duarte de Barros, primeiro-ministro guineense de transição
Rui Duarte de Barros, primeiro-ministro guineense de transição DR
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O golpe de Estado de 12 de Abril que derrubou o regime do então primeiro-ministro do PAIGC, Carlos Gomes Júnior, em pleno processo rumo à segunda volta das eleições presidenciais, alterou os protagonistas do xadrez político guineense.

O presidente de transição, Serifo Nhamadjo, apontado pela CEDEAO, Comunidade económica dos Estados da África ocidental, designou um primeiro-ministro, Rui Duarte de Barros, na liderança de um novo governo.

Enquanto isso Carlos Gomes Júnior, primeiro-ministro deposto (candidato mais votado na primeira volta das eleições presidenciais entretanto interrompidas), a residir por ora em Portugal, continua a beneficiar do apoio da CPLP, Comunidade dos países de língua portuguesa, que exigem o regresso à legitimidade constitucional e que reduziram a cooperação com as novas autoridades de Bissau.

O executivo de Rui Duarte de Barros pode contar, por ora, com o apoio da CEDEAO para procurar viabilizar as eleições gerais anunciadas após a devolução do poder aos civis.

Em entrevista à RFI o primeiro-ministro guineense de transição, dá-nos conta do momento actual da sua governação.

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Rui Duarte de Barros, primeiro-ministro guineense de transição sobre momento actual do país

No início deste mês um decreto presidencial exonerando uma série de embaixadores de carreira em chancelarias como as de Lisboa, Paris, União Europeia ou Organização das Nações Unidas, com nomeação de novos encarregados de negócios para as referidas chancelarias provocou um amplo debate.

Esta estratégia, implicou a não nomeação de embaixadores junto de países que não reconhecem o novo poder de Bissau, é-nos justificada pelo primeiro-ministro guineense de transição.

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Rui Duarte de Barros, primeiro-ministro guineense de transição sobre mexidas nas embaixadas

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