Primeiro-Ministro da Guiné-Bissau tomou posse
Serifo Nhamadjo, Presidente de transição da Guiné-Bissau, empossou hoje Rui Duarte Barros primeiro-ministro de transição, a quem pediu a formação de um Governo inclusivo. Serifo Nhamadjo aproveitou, ainda, para anunciar que vai pedir uma auditoria internacional ao sufrágio de 18 de Março.
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O Presidente de transição da Guiné-Bissau, Serifo Nhamadjo, designado pela Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO) empossou, esta quinta-feira, o Primeiro-Ministro de transição Rui Duarte de Barros. No discurso de empossamento Serifo Nhamadjo pediu ao novo chefe de Governo, entre outros, urgência no pagamento de salários da função pública, na criação de condições para salvar o ano escolar e na luta contra o crime organizado e o tráfico de droga.
O Presidente de transição aproveitou para pedir a formação de um governo inclusivo e anunciou que vai pedir uma auditoria internacional aos resultados da primeira volta das eleições presidenciais de 18 de Março.
Serifo Nhamadjo, Presidente de transição da Guiné-Bissau
Rui Duarte de Barros, o novo Primeiro-Ministro de transição, garante que vai respeitar o roteiro já definido, pela CEDEAO, para este Governo de transição e prometeu a nomeação de um executivo de base alargada.
De relembrar, que este elenco governamental deve durar 12 meses, altura em que se prevê a realização de eleições legislativas e presidenciais.
Rui Duarte de Barros, Primeiro-Ministro de transição
Em Portugal, continuam Carlos Gomes Júnior e Raimundo Pereira, respectivamente Primeiro-Ministro e Presidente interino depostos com o golpe militar de 12 de Abril.
Em conferência de imprensa conjunta, esta tarde em Lisboa, Paulo Portas, Ministro português dos Negócios Estrangeiros, afirmou que o narcotráfico também está relacionado com o golpe de estado.
Paulo Portas, Ministro português dos Negócios Estrangeiros
Por seu turno, e depois de algumas contradições no que respeita à posição norte-americana sobre CEDEAO e Guiné-Bissau, em conferência de imprensa, o secretário de Estado adjunto para os Assuntos Africanos no departamento de Estado americano, Johnnie Carson afirmou estar profundamente preocupado com a situação na Guiné e exige pela Constituição do país.
Johnnie Carson, secretário de Estado adjunto para os Assuntos Africanos
Com a colaboração de Cristiana Soares, João Matos, Miguel Martins e Mussá Baldé.
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