Chefe da diplomacia Angolana evoca fim da MISSANG na Guiné-Bissau
Georges Chikoti, Ministro das Relações Exteriores de Angola deslocou-se por algumas horas esta segunda-feira a Bissau no intuito de abordar o fim da Missão Angolana naquele país com o Presidente interino Raimundo Pereira e a Primeira-ministra interina Adiatu Nandigna.
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No final dos seus encontros com as autoridades Guineenses, o chefe da diplomacia Angolana confirmou o fim da MISSANG sem, todavia avançar uma data para a retirada dos militares angolanos. Georges Chikoti também declarou que o seu país não podia impor a sua presença se isso suscitava reservas por parte de certos sectores.
Georges Chicoti
Ainda antes da chegada na tarde desta segunda-feira do governante Angolano a Bissau, em nome das Forças Armadas Guineenses, o Tenente Coronel Dabana Na Walma, responsável do gabinete do Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas da Guiné-Bissau esclareceu o posicionamento do exército Guineense relativamente à retirada das tropas Angolanas. Ao afirmar que o Chefe de Estado Maior General das Forças Armadas António Indjai nunca exigiu o fim da MISSANG, o porta-voz do exército Guineense descartou qualquer responsabilidade desta entidade na decisão do Estado Angolano.
Dabana Na Walna
Por seu lado, o Ministro Guineense dos Negócios Estrangeiros, Mamadú Djalo Pires, deixou claro que se Angola está presente na Guiné-Bissau é "porque o país precisa do apoio de Angola" e, reagindo às declarações emanando do exército Guineense, declarou que "a avaliação do cumprimento dos acordos entre a Guiné-Bissau e Angola compete ao governo".
Mamadú Djalo
Declarações recolhidas pelo correspondente da RFI em Bissau, Mussá Baldé.
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