Tuaregues anunciam fim das operações militares
Os independentistas tuaregues do MNLA, Movimento Nacional de Libertação de Azawad, principal componente laica da rebelião tuaregue, no Norte do país, proclamou a libertação completa do território de Azawad, e o fim das suas operações militares a partir da meia-noite desta Quinta-feira, em resposta à pressão internacional.
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Mussa Ag Ataher um dos porta-vozes do MNLA, afirma que esta decisão reflecte a vontade do movimento em contribuir para a estabilidade na região.
Mussa Ag Ataher, entrevistado por Marie Pierre Olphand, e dobrado por André Ferreira
A junta militar decidiu adiar a convenção prevista para hoje, e denuncia graves violações de direitos humanos em Kidal, Gao e Tombuctu, as três principais capitais do Norte do país, tomadas pela rebelião e pede o apoio dos países Ocidentais para pôr termo à rebelião.
Os chefes de estado maior das forças armadas dos países da CEDEAO reuniram-se em Abidjan, na Costa do Marfim. Entre eles António Indjai, da Guiné-Bissau, e Alberto Fernandes, de Cabo Verde, para analisar o desdobramento de uma força militar regional para repôr a ordem constitucional.
A França antiga potência colonial, estimou hoje pela voz do chefe da diplomacia Alain Juppé que "nao há solução militar, e que a solução política deve ser encontrada pela CEDEAO, com a contribuição da Argélia e Mauritânia."
Juppé reiterou que a junta militar deve ser afastada e o presidente da Assembleia Nacional ou outra pessoa deve assumir a liderança do país para travar o avanço da AQMI.
Para Mohamed Ahmed consultor mauritâniano em Nouakchott, esta situação gera grandes receios.
Mohamed Ahmed, entrevistado por Miguel Martins
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