Golpe de Estado no Mali
O presidente maliano foi deposto na sequência de um golpe de Estado perpetrado esta quinta-feira. Uma junta militar assumiu o controlo do país com em pano de fundo o descontentamento no seio das forças armadas a propósito da intervenção militar no norte do país.
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Os disparos já tinham começado na tarde desta quarta, mas redobraram de intensidade ao longo da noite. De madrugada uma mensagem da junta militar foi lida na televisão suspendendo a constituição e foi decretado um recolher obrigatório, para além das fronteiras terem sido encerradas.
A população de Bamaco ficou refugiada em casa com o tiroteio a prosseguir pela tarde... não é certo o balanço de vítimas eventuais dos confrontos que, segundo as fontes, poderiam ir entre 1 e várias dezenas.
O paradeiro do presidente Amadu Tumani Turé também continua envolto em mistério, tudo indica que ele estaria em lugar seguro na capital.
Um processo que vem deitar por terra o calendário das eleições presidenciais previstas para Abril.
Um cidadão francês radicado em Bamaco faz o relato dos acontecimentos.
Cidadão francês em Bamaco
A CEDEAO, Comunidade económica dos Estados da África ocidental, a França, antiga potência colonial, ou a União Africana, através do presidente da Comissão, Jean Ping, condenaram o golpe de Estado no Mali (com dobragem de Marco Martins).
Jean Ping, presidente da Comissão da União Africana
Georges Chicoti, chefe da diplomacia angolana, entrevistado em Paris por Cristiana Soares, reagiu também ao golpe de Estado no Mali.
Georges Chikoti, ministro angolano das relações exteriores
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